Por Ricardo Antunes – Responsável pela empresa de segurança do Colégio GGE, o cabo da PM Ivison Francisco Alves Júnior, de 42 anos, foi preso na manhã desta terça-feira (09) em flagrante, por roubo de cargas de queijos e manteiga na altura do município de Vitória de Santo Antão, na BR-232. A polícia já estava monitorando a quadrilha.
Dono da empresa YLI Vigilância e Segurança, Ivson é apontado como líder de uma organização criminosa que realizou um bloqueio para assaltar um caminhão de cargas em dois carros. O motorista foi rendido e um dos criminosos assumiu o volante. Os três veículos seguiam em direção ao Cabo de Santo Agostinho, quando foram interceptados pela Polícia Civil e pela Polícia Rodoviária Federal na Estrada da Batalha, em Jaboatão dos Guararapes, próximo à BR-101.
Houve troca de tiros. Além do chefe da organização ser preso, dois integrantes da quadrilha ficaram feridos, um morreu, e outros dois conseguiram fugir.

Nenhum policial se feiru na operação deflagrada pela Delegacia de Polícia de Roubo e Cargas (Depatri), da Polícia Civil.
Na ação foram apreendidos uma pistola .40, um revólver de calibre 38, parte da carga roubada, o caminhão interceptado e dois equipamentos para burlar o sistema de rastreamento de caminhões.

Em 25 de fevereiro, a YLI Vigilância e Segurança, contratada pelo GGE, já tinha sido alvo de denúncia do nosso blog, após a Polícia Civil fazer uma operação para prender dois funcionários da empresa terceirizada. No entanto, os suspeitos de pertencer a um grupo de milicianos e acusados de homicídio, conseguiram fugir. A escola negou qualquer irregularidade na contratação.
Sediada no bairro de Santo Amaro, a YLI está registrada na Receita Federal em nome de Luana Francelino de Arruda Freire, esposa do policial preso hoje e que funcionava como laranja da empresa.

O Outro Lado
Contatada, a Polícia Civil afirmou apenas que foram realizadas cinco prisões em flagrante, com apoio da Polícia Rodoviária Federal. E disse que “mais informações serão fornecidas em momento oportuno”.
Já a Polícia Militar informou que o policial preso em flagrante já se encontrava afastado das funções, “por força de licença médica” e que a conduta do cabo da PM será apurada “no âmbito interno da Corporação”, e que serão adotadas “medidas disciplinares previstas em regulamento”, disse a Polícia Militar.









