Por Ricardo Antunes — Ex-ministro de Turismo do governo Bolsonaro e candidato do PL á prefeitura do Recife, Gilson Machado Neto, armou um verdadeiro barraco no velório da própria mãe, Maria Helena, no último domingo (11), no cemitério Morada da Paz, em Paulista.
Aos berros e completamente transtornado, ele expulsou o próprio tio, João Machado, cunhado de sua mãe quando o mesmo se colocou ao lado do caixão. “Tomei um susto pois a reação dele foi muito agressiva”, afirmou.
Dona Maria Helena faleceu no último sábado (10), no Hospital Português, aos 83 anos, vítima de um AVC que lhe custou 20 dias de coma.
O ex-presidente Bolsonaro, que estava no Recife, chegou a fazer uma visita ao hospital numa demonstração de apreço ao ex-ministro.
Surpreso com a reação do sobrinho, João Machado, que estava em companhia de sua esposa e filhos, se retirou do local depois de um tumulto que quase acaba em tapa.
Confusão aconteceu no cemitério Morada da Paz, em Paulista”Eu fui em atenção ao meu irmão e em memória dela a quem chamava carinhosamente de Nena”, explicou. Empresário e dono da Radio Gravatá FM, João Machado é o irmão mais velho do pai de Gilson, o engenheiro Carlos Eduardo Machado Guimarães.
O outro irmão da família era o ex-deputado federal, Gilson Machado, que foi constituintes em 88 e marcou época por suas posições conservadoras. Na época,foi um dos líderes do Centrão ao lado do também deputado Ricardo Fiuza e Ronaldo Caiado.
“Ele é um desequilibrado e conseguiu desrespeitar a memoria da própria mãe”, acrescentou o tio do ex ministro. Machado credita as desavenças com o mesmo quando saiu do PL de Bolsonaro para migrar para o PSB, do prefeito do Recife, João Campos.
Fontes consultadas também revelaram que tio e sobrinho também tiveram um desentendimento sobre a Rádio Gravata FM. Segundo se comenta, Gilson Machado Filho insistia que era sócio da emissora e usou todos os meios judiciais para entrar na composição da sociedade.
Indagado, João Machado nem confirmou e nem negou o entrevero judicial. “Fui ao velório em homenagem ao meu irmão mais velho de 84 anos”, finalizou.
O Outro Lado
Procurado o ex-ministro não quis comentar. O espaço segue a aberto.
