Da Redação do Blog – A decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de suspender a indenização de R$ 1 milhão à família de Miguel Otávio, menino de 5 anos que morreu ao cair do 9º andar no Recife, gerou uma onda de indignação nas redes sociais.
Sari Corte Real e o ex-prefeito Sérgio Hacker, condenados por danos morais, viram a sentença ser suspensa após o ministro Marco Aurélio Bellizze apontar que o caso não está diretamente relacionado ao contrato de trabalho de Mirtes Renata Santana, mãe de Miguel. Com isso, a Justiça comum deverá julgar o pedido de indenização, afastando a Justiça do Trabalho.
A decisão revoltou internautas, que acusam o sistema judiciário de elitismo e racismo. “Esse caso é a prova do quanto a justiça brasileira é racista e elitista”, comentou um @louiseantanace.
A insatisfação também se estende ao compararem o caso Miguel a outros processos. “Queria o mesmo empenho da justiça de Pernambuco no caso Deolane, no caso Miguel! Aí sim ganhava meus créditos”, escreveu Amanda Constantino.
Muitos questionam como a decisão ignora o contexto em que Miguel morreu, enquanto Mirtes trabalhava para Sari em plena pandemia. “Que absurdo, como assim não tem relação com o contrato de trabalho, se ela estava justamente trabalhando como doméstica?”, desabafou Marciene Pereira.
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