Do G1- Pesquisa Datafolha divulgada na sexta-feira (20) mostra a opinião dos eleitores de Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo sobre as questões ligadas ao clima.
Foram entrevistados presencialmente eleitores com 16 anos ou mais entre os dias 17 e 18 de setembro. A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pela Folha de São Paulo e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral. Veja abaixo o que opinaram os eleitores das quatro capitais.
Recife
As mudanças climáticas são risco imediato para população mundial para 59% dos eleitores da capital pernambucana. Para 28% dos eleitores as mudanças serão um risco para as próximas gerações; 8% dos entrevistados pensam que elas não são um risco, e 4% não opinaram.
O Datafolha também perguntou aos eleitores o impacto das queimadas e incêndios florestais que afetam o Brasil em 2024. De zero a dez, o instituto questionou o quanto a situação afetou:
- A sua vida de um modo geral: média de 6,3;
- A sua saúde: 5,2.
Entre os eleitores que acreditam que as queimadas afetaram a vida de modo geral, são observadas diferenças nas notas médias por gênero, idade e renda familiar mensal, sendo mais altas:
Entre as mulheres (6,8 ante 5,8 entre os homens); entre os que têm 45 a 59 anos (7,0 ante 5,6 entre os que têm 16 a 24 anos); entre os que têm renda familiar mensal de até 2 salários mínimos (6,7 ante 5,2 entre os que têm renda familiar mensal de mais de 5 salários mínimos).
Belo Horizonte
Para 76% dos eleitores da capital mineira, as mudanças climáticas são um risco imediato para a população mundial, enquanto 20% acredita em um risco para gerações futuras.
Veja os números:
- Mudanças climáticas são um risco imediato para a população do planeta: 76%
- Mudanças climáticas serão um risco para as pessoas que viverão daqui a muitos anos: 20%
- Mudanças climáticas não são um risco: 3%
- Não sabe: 1%
O levantamento ainda perguntou o grau em que o eleitorado foi impactado pelas queimadas florestais, a partir de uma escala de 0 a 10, em que 0 significa que não afetou nada e 10, que afetou muito.
A nota média do impacto das queimadas recentes na vida dos eleitores foi 8,3, sendo que 56% atribuíram as notas mais altas (9 e 10), ou seja, foram bastante afetados, e só 4% atribuíram notas de 0 a 3, sendo pouco ou nada afetados.
Em relação à saúde pessoal, a nota média de impacto ficou em 7,3.
São Paulo
Sete em cada dez eleitores paulistanos (71%) avaliam as mudanças climáticas como um risco imediato para a população mundial.
Riscos das mudanças climáticas e impacto das queimadas florestais:
- São um risco imediato para a população do planeta (71%)
- Serão um risco para as pessoas que viverão daqui a muitos anos (23%)
- Não são um risco (5%)
- Não sabe (1%)
Rio de Janeiro
No Rio de Janeiro, 66% dos moradores ouvidos avaliam as mudanças climáticas como um risco imediato para a população mundial. Para 27%, as mudanças climáticas serão um risco para as pessoas que viverão daqui a muitos anos. Outros 5% responderam que as mudanças climáticas não são um risco e 2% não opinaram.
Os entrevistados também responderam se consideram que as queimadas que ocorrem atualmente no País tiveram impacto na vida das pessoas de uma maneira geral. Em uma escala de 0 a 10, onde 0 significa que não afetou nada e 10 que afetou muito,
A nota média do impacto, para os entrevistados, foi de 6,4.
Sobre o impacto das queimadas na saúde pessoal, a nota média ficou em 5,7.









