Por Luiz Roberto Marinho – O longo tempo de poder do PSB e do PT na Prefeitura do Recife e no governo de Pernambuco, tema recorrente da oposição ao longo do debate desta noite (1) na TV Jornal, voltou a ser mencionado nas considerações finais dos candidatos oposicionistas à Prefeitura da capital.
“Independente das pesquisas, a gente não pode deixar que o Recife volte a se tornar um a capitania hereditária”, proclamou Técio Teles (Novo), referindo-se aos 12 anos de domínio do PT e PSB na capital.
Daniel Coelho destacou, nas considerações finais, que os 12 anos da gestão do PT e PSB na prefeitura da capital não resolveram os problemas crônicos da cidade. É só uma maquiagem, é só uma máscara, mostrando um Recife irreal na propaganda”, salientou.

Para Dani Portela (PSOL), as eleições de domingo são uma antecipação das eleições de 2026 para governador e presidente da República e por isso defendeu derrotar o bolsonarismo desde já. Destacou que o Recife nunca foi governado por uma mulher.
Gilson Machado (PL) convocou os eleitores de direita a levar as eleições no Recife ao segundo turno, lembrando que os conservadores se abstiveram maciçamente de votar no segundo turno das últimas eleições municipais, em 2020. “O Recife do povo não é o Recife de João”, destacou, referindo-se a João Campos.
Candidato à reeleição, o prefeito encerrou a participação nos debates concentrando-se em prometer novas realizações num possível segundo mandato. Anunciou que construirá o Hospital da Criança e uma central de diagnósticos com imagens e mais duas pontes, além de ampliar a assistência a crianças autistas.