Da Redação do Blog – A juíza Inês Maria de Albuquerque Alves, da 1ª Vara do Júri de Jaboatão dos Guararapes, decidirá, no próximo dia 27, se irá ou não a júri popular o policial militar João Gabriel Tenório Ferreira, sob a acusação de matar a ex-namorada Maria Clara Adolfo de Souza, 21 anos, grávida dele de quase quatro meses, com 11 tiros de calibre 9mm, em 24 de julho último.
Na audiência de instrução e julgamento, marcada para começar às 9h, a juíza colhe todas as provas das partes envolvidas no processo e os depoimentos das testemunhas, de defesa e da acusação. Os peritos apresentam seus laudos e podem ser questionados pelas partes. Por fim, o réu é interrogado e os promotores e advogados de defesa fazem as sustentações finais. A juíza decide, então, se o réu vai a júri popular ou se absolve o acusado.

O processo relata que João Gabriel teria fulminado a ex-namorada com tiros na cabeça, pescoço, ombros e costas, por não concordar em abortar uma filha do relacionamento, que se chamaria Aurora. Maria Clara foi atraída para fora de casa, na Rua Belo Jardim, no bairro de Socorro, em Jaboatão dos Guararapes, por volta das 21h40 de 24 de julho por um recado de um amigo do ex-namorado dizendo que o PM tinha uma quantia de dinheiro para lhe entregar.
Também é réu na audiência de instrução e julgamento e pode ir a júri popular Eduardo Oliveira da Silva, conhecido como Eduardo Toupeira, acusado de dirigir a motocicleta Honda CG 160 Start na qual o PM, na garupa, teria atirado em Maria Clara. Os dois estão presos: João Gabriel desde agosto, no Centro de Reeducação da Polícia Militar, em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife, e Toupeira desde setembro, no Cotel, igualmente em Abreu e Lima.









