Do Metrópoles — A investigação que apura o suposto desvio de emendas parlamentares por Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Pastor Gil (PL-MA) e Bosco Costa (PL-SE), apontou uma ligação entre o caso e o senador Eduardo Gomes (PL-TO), em detalhe na foto, informa o Metrópoles.
Gomes é o atual 1º vice-presidente do Senado e foi líder do governo de Jair Bolsonaro (PL) no Congresso.
Em uma troca de mensagens às quais a PF teve acesso, de fevereiro de 2022, foi encontrada uma conversa entre Carlos Roberto Lopes, secretário parlamentar de Josimar, com um contato identificado como “Lizoel Assessor”.
Eduardo Gomes tem um ex-assessor chamado Lizoel Bezerra. Na conversa, ele cobra Carlos Lopes sobre valores devidos.
Segundo a PF, a cobrança seria de um “saldo devedor” de R$1,3 milhões, dos quais Lizoel pedia que fossem pagos ao menos R$ 150 mil naquele momento por causa de uma suposta viagem.
Diante das hipóteses envolvendo o senador, a PF encaminhou o relatório à PGR sugerindo que os indícios encontrados serviriam para subsidiar a abertura de nova investigação mais detida no envolvimento do parlamentar.
Após o pedido, a PGR, em despacho de agosto de 2024, mandou extrair o relatório da PF da operação Emendário e iniciar uma “petição autônoma destinada à realização de diligências preliminares.”








