Por Ricardo Antunes
Com uma enorme expectativa, tanto dos que votaram nele como dos que torcem contra, o presidente eleito tomar posse, hoje, em Brasília colocando uma pá de terra na hegemomia de mais de 20 anos do PSDB e do PT.
Desde a eleição e reeleição de Fernando Henrique Cardoso, em 94 e 98, passando por mais oitos anos do governo Lula e mais dois da presidente Dilma, nenhum candidato de outro partido ganhou ela eleição presidencial.
No começo do seu governo ele deve priorizar as reformas que o Brasil necessita para sair do marasmo e encontrar um novo caminho. Leia o que nos conta Vera Rosa e Tania Monteiro do Estado de São Paulo.
Eleito com mais de 57,7 milhões de votos, Jair Bolsonaro, vai ser empossado nesta terça-feira, 1º, às 16h, no Congresso Nacional, como o 38.º presidente da República do Brasil. Aos 63 anos, Bolsonaro, filiado ao PSL, chega ao posto máximo do País após um ciclo de 22 anos de hegemonia do PSDB e do PT no Executivo federal.
Nascido em Glicério (SP), o deputado federal fluminense por sete mandatos vai suceder a Michela Temer (MDB), que assumiu em 2016 na esteira do impeachment de Dilma Rousseff.
Transformar o capital eleitoral em apoio parlamentar se impõe como desafio para o novo presidente, que se elegeu com um discurso disruptivo, antissistema, antipolítica e antipartidos.
Mas Bolsonaro vai necessitar de uma consistente base no Congresso para aprovar a maioria das promessas de campanha. Ao receber a faixa presidencial de Temer, ele receberá também um País melhor do que o seu antecessor encontrou.
A economia, ainda que timidamente, voltou a crescer. O desemprego apresentou leve queda. A recuperação econômica, contudo, ainda depende da aprovação de reformas. A da Previdência vai ser apresentada em fevereiro e seu avanço é tratado como prioridade dos primeiros seis meses.







