Da Redação do Blog – O prefeito João Campos fez relações-públicas para sua eleição líquida e certa à presidência nacional do PSB, em 1º de junho, participando em cinco dias de três convenções estaduais do partido. Do último dia 23 ao domingo (27), ele esteve e fez discursos inflamados nas convenções do Espírito Santo, São Paulo e Ceará.
Em Fortaleza, no domingo, previu que o PSB sairá das eleições de 2026 como o maior partido da centro-esquerda brasileira. Em Vitória e em São Paulo, onde a namorada Tabata Amaral, deputada federal, foi eleita no sábado (26) vice-presidente do comando estadual, condenou, sem citar o PL e o PT, a polarização política no país.
Para se tornar o maior partido de centro-esquerda, como João Campos espera fazer na presidência nacional, na qual terá mandato de quatro anos, até 2028, o PSB vai ter de multiplicar seus votos. Com três governadores (ES, PB e MA) e 15 deputados federais, dos quais um terço é de Pernambuco, os socialistas são uma legenda de médio porte.

Na Câmara dos Deputados, por exemplo, sua bancada é três vezes menor do que a do MDB, que almeja trocar, na campanha de reeleição de Lula, em 2026, o vice Geraldo Alckmin, que ingressou no PSB há três anos com o objetivo de compor a chapa petista, pelo governador do Pará, Hélder Barbalho. Nas suas andanças pelo país, o prefeito do Recife tem defendido, naturalmente, a manutenção de Alckmin na reeleição de Lula.
Candidato ao governo de Pernambuco em 2026, João Campos busca consolidar um nome nacional na presidência do PSB e tentar partir para voos maiores, como fez o pai, Eduardo Campos, a partir de meados dos anos 2030, caso consiga derrotar Raquel Lyra (PSD) e se reeleger governador. Atualmente com 31 anos, tem muito tempo para cimentar esta ambição.