Da Redação – A Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Pernambuco (ADEPPE) divulgou uma nota em defesa do delegado Luiz Alberto Braga, alegando que sua ação foi uma legítima defesa. Segundo a ADEPPE, o delegado foi agredido de forma “injusta e atual, enquanto tentava proteger sua companheira de perseguições e importunações”.
A nota destaca que, após se identificar como policial e recolher sua arma ao coldre, o delegado foi atacado fisicamente pelo agressor, que tentava desarmá-lo, configurando um grave risco à sua integridade e à de outras pessoas presentes.
O texto segue com argumentos favoráveis ao delegado na tentativa de esclarecer os fatos e reafirmar a legitimidade da ação em um contexto de autodefesa. Confira a nota na íntegra:
NOTA
A Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Pernambuco (ADEPPE) vem a público manifestar seu posicionamento em defesa da conduta de um delegado associado, envolvido em um episódio ocorrido recentemente na Ilha de Fernando de Noronha, no qual atuou em legítima defesa, diante de agressões injustas e atual.
No momento do fato, o delegado identificou-se como policial ao agressor, recolhendo sua arma ao coldre logo em seguida gesto que evidencia sua intenção de evitar qualquer confronto.
A abordagem ocorreu em razão do comportamento reiterado de perseguição/importunação contra sua companheira.
Mesmo ciente da condição funcional do delegado e do fato de ele portar arma de fogo, o agressor deu início a violentas agressões físicas, demonstrando a intenção de desarmá-lo o que configurava grave risco à integridade física do agente e de outras pessoas presentes.
Diante da agressão injusta e atual, o delegado reagiu com um único disparo, atingindo a perna do agressor, com o objetivo de cessar a agressão e preservar vidas. A escolha do local do disparo demonstra o preparo técnico e o equilíbrio emocional do policial, que agiu para neutralizar a ameaça com o menor dano possível, impedindo que sua arma fosse subtraída.
É importante esclarecer que o delegado não havia consumido bebida alcoólica e, tão logo controlada a situação, apresentou-se espontaneamente ao delegado da Polícia Federal, única autoridade policial disponível na localidade naquele momento.
O próprio delegado sugeriu e foi encaminho via ofício ao IML onde realizará:
Exame de sangue, para comprovar a ausência de ingestão alcoólica;
Exame de corpo de delito, a fim de atestar as lesões sofridas durante a agressão que motivou a reação legítima.
Recife, 5 de maio de 2025
Diretoria da ADEPPE









