Da Redação do Blog com informações da Assessoria de Imprensa
“São muitos os motivos que temos para comemorar a existência da Fundação Joaquim Nabuco, a começar pelo próprio pensamento de Joaquim Nabuco que fundamentou a criação da entidade”. A afirmação foi feita pelo Ministro da Educação, Ricardo Vélez, que chega nesse domingo ao Recife para dar posse ao novo presidente da Fundaj, Alfredo Bertini.
O evento será realizado no Cinema do Museu, no campus Casa Forte, às 11h e marca a primeira visita oficial de um ministro do novo governo ao estado. Vélez fez questão de ressaltar as qualidades do economista, professor e produtor, Alfredo Bertini, junto com sua nova missão.
“O professor Bertini, é um líder cultural que se afinou com propostas de alcance nacional e certamente vai nos ajudar a irradiar figura do nordeste e a cultura pernambucana em âmbito nacional”, disse o ministro que na segunda, logo cedo, toma um café da manhá com o Governador Paulo Câmara (PSB) antes da solenidade na Fundação Joaquim Nabuco.
Vélez acrescentou que lembrou que foi a Escola do Recife que trouxe a idéia de liberdade,a ideia de representação, a ideia de aplicação do Estado de Direito, como se vê na obra de Tobias Barreto e de Sílvio Romero. Pernambuco “É, além do mais, berço cultural do Brasil moderno a Escola do Recife, que trouxe a ideia de liberdade, a ideia de representação, a ideia de aplicação do Estado de Direito, como se vê na obra de Tobias Barreto e de Sílvio Romero. Então, temos essa herança cultural fantástica da Escola do Recife, além de, evidentemente, da obra de Gilberto Freyre, que tem uma obra pioneira, maravilhosa.”
O novo presidente
Recifense nascido no Derby, onde funciona uma das unidades da Fundaj, Bertini foi indicado pelo próprio ministro para ocupar a presidência da casa de pesquisa, educação e cultura criada por Gilberto Freyre.
Ele atua há mais de 25 anos na área de audiovisual, tendo recebido da, Assembleia Legislativa de Pernambuco a Medalha de Mérito Cultural Gilberto Freyre pela contribuição ao desenvolvimento da cultura no Estado de Pernambuco. Bertini foi criador e gestor do projeto Festival de Cinema do Recife, hoje conhecido como Cine-PE.
Contribuiu também para a gestão pública federal como Secretário Nacional do Audiovisual do Ministério da Cultura em 2016. Mais tarde, retornou ao Ministério no cargo de Secretário Nacional de Infraestrutura Cultural, quando operou a gestão do projeto de implantação do Centros de Artes e Esportes do Governo Federal (CEU’s).
Alfredo Bertini também autor de diversos artigos e obras, como “O Seguro-Desemprego no Brasil”, tese que garantiu seu grau de mestrado, e livros como Economia Brasileira (1985), Quando oCaso é de Cinema, a Paixão é um Festival (2006) e Economia da Cultura (2008), esse último representando um exercício pioneiro na área hoje denominada de indústria criativa.
Na área de economia, especializou-se em Economia do Trabalho pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), por meio do Programa Regional de Empregos para a América Latina e Caribe. Seu currículo reúne desde vivência como técnico contratado pelo Banco Nacional de Habitação e economista concursado pela UFPE, a professor das Universidades de Pernambuco e Federal de Pernambuco.






