Da Redação do Blog — Menos de três horas após o anúncio do cessar-fogo mediado por Donald Trump entre Irã e Israel, o clima de paz virou fumaça. Israel acusou o Irã de violar o acordo ao lançar dois mísseis, que teriam sido interceptados. Como resposta, o ministro da Defesa israelense ordenou ataques “de alta intensidade” contra alvos em Teerã.
O Irã, por sua vez, rebateu com firmeza. O Conselho Supremo de Segurança Nacional negou os disparos e reafirmou seu compromisso com o cessar-fogo, mas sem baixar a guarda. “Não confiamos nas palavras do inimigo. Estamos com o dedo no gatilho”, disse o regime.
Teerã ainda acusou Israel de matar mais um cientista nuclear antes mesmo da trégua. A vítima seria Mohammad Reza Seddighi Saber, nome incluído em sanções dos EUA. O ataque teria sido o estopim de uma reação em cadeia que incluiu o bombardeio a bases dos EUA no Qatar e a cidades israelenses, negado pelo Irã.
A diplomacia, vive agora um momento de total incerteza. Enquanto Trump tenta manter o cessar-fogo de pé, os dois lados medem forças, trocam acusações e preparam novas ofensivas. No X, o ex-presidente americano pediu que “ambos os lados não joguem fora essa chance de paz”.









