Por Luiz Roberto Marinho – Maré alta combinada com ventos fortes devem ter sido as causas principais do naufrágio do pequeno veleiro em que navegavam a advogada Maria Eduarda de Medeiros, a Duda, e o médico Seráfico Pereira Cabral Junior, seu namorado, resultando no afogamento dela, afirmam especialistas em navegação consultados pelo Blog.
O velório de Duda, que tinha 38 anos, ocorreu às 17h desta terça-feira (24), no cemitério Morada da Paz, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife. Seu corpo foi encontrado de manhã, após três quatro dias de intensas buscas, próximo à praia de Calhetas, em Cabo de Santo Agostinho, no Litoral Sul.
Segundo especialistas em navegação, o chamado coeficiente de marés previsto para junho prevê grandes correntes e movimentos de fundos marinhos no Recife. Afirmam eles que o naufrágio, entre Muro Alto e Suape, pode ter ocorrido na boca de Suape, onde há uma falha geológica.

É possível, na opinião dos especialistas, que Duda e Seráfico tenham nadado juntos, depois do barco haver adernado, mas ela deve ter sido puxada pelo mar alto, enquanto o médico, atleta praticante de esportes náuticos, conseguiu chegar até a costa.
Um leitor do Blog lembrou que a construção do Complexo Portuário de Suape abriu uma fenda em Muro Alto que levou seus pais, passeando de caiaque, a serem puxados para o alto mar, ficando à deriva por três horas, escapando do afogamento porque estavam de coletes salva-vidas.









