Da Redação do Blog — Mensagens inéditas do celular de Jair Bolsonaro, apreendido em 2023, jogam luz nos bastidores de sua atuação política mesmo fora do Planalto. O conteúdo mostra o ex-presidente articulando com aliados, tentando manter influência no Congresso, no agro e até em protestos. O áudios foram divulgados pelo Estadão
Em um dos áudios, ele orienta o deputado Hélio Lopes a assinar uma CPI contra o STF. Hélio obedece. Dias depois, monta uma barraca em frente ao Supremo com esparadrapo na boca, em protesto. Moraes mandou desmontar tudo no dia seguinte.
As mensagens mostram ainda que Bolsonaro agiu nos bastidores contra o PL das Fake News, com ajuda do filho Eduardo, e tentou manter viva sua base no agronegócio com ataques à política indígena do governo Lula. Até hospedagem VIP ele teve: ficou numa fazenda emprestada pelo empresário Paulo Junqueira durante a Agrishow. “Se não der pra dormir, dorme no chão com os cachorros”, brincou com o ex-ministro Sachsida.
Em meio a isso, Bolsonaro recebeu um convite para passar 14 dias com tudo pago em Israel, feito pelo ex-embaixador Yossi Shelley. A viagem não aconteceu.
As conversas também revelam cautela com fake news. Bolsonaro pedia checagens a seu assessor Tércio Tomaz antes de compartilhar conteúdos duvidosos — e foi alertado sobre os riscos de ser implicado no 8 de Janeiro.
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EXPOSIÇÃO
Mensagens inéditas do celular de Jair Bolsonaro, apreendido em 2023, jogam luz nos bastidores de sua atuação política mesmo fora do Planalto. O conteúdo mostra o ex-presidente articulando com aliados, tentando manter influência no Congresso, no agro e até em protestos.… pic.twitter.com/cwF2UXztBy
— Ricardo Antunes (@blogricaantunes) July 28, 2025









