Da Redação do Blog — A menos de uma semana da entrada em vigor do tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros anunciado por Donald Trump, o governo Lula corre contra o tempo. Em nota oficial, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços afirmou que “a soberania do Brasil é inegociável”, mas disse estar aberto a “debate das questões comerciais”.
Apesar da postura diplomática, o clima é tenso. O ministro Mauro Vieira (Relações Exteriores) foi a Nova York para compromisso na ONU, mas aproveita a viagem para tentar destravar negociações com os EUA. Um emissário brasileiro já sondou autoridades da Casa Branca, que até agora não deram sinal verde.
A administração Trump tem colocado uma condição clara: só abre o diálogo se o governo Lula interromper o processo contra Jair Bolsonaro, que é réu por tentativa de abolição violenta do Estado democrático de direito. O ex-presidente nega as acusações.
Nos bastidores, Trump chama o julgamento de Bolsonaro de “caça às bruxas”, repetindo o discurso de aliados como Eduardo Bolsonaro e o comentarista Paulo Figueiredo. Eles têm pressionado congressistas republicanos a agir em favor de Bolsonaro e a endurecer com o governo brasileiro.
Enquanto isso, senadores brasileiros como Jaques Wagner e Rogério Carvalho desembarcaram em Washington para reuniões em busca de saídas diplomáticas.









