Do Diario de Pernambuco – O protesto realizado pelos motoboys e trabalhadores que fazem entregas a partir de pedidos feitos por aplicativos teve menos impacto do que tinha sido prometido em redes sociais.
Na terça (19), grupos de trabalhadores informaram, na internet, que bloqueariam vias do Grande Recife para exigir mais segurança para exercer suas atividades. No entanto, na manhã desta quarta (20), o que se viu foi a realização de uma ato disperso.
Grupos de motociclistas circularam pela área central do Recife, em pequenas motociatas, e pararam, por poucos minutos, em alguns cruzamentos na Avenida Agamenon Magalhães.
A expectativa era de que o protesto tivesse início às 6h30, mas a primeira concentração começou por volta das 8h, na comunidade do Coque, na Ilha Joana Bezerra.

Algumas áreas do Grande Recife, como o Centro de Convenções, em Olinda, amanheceram com reforço policial.
Uma das informações divulgadas pelos motociclistas era de que eles seguiriam para o Palácio do Campo das Princesas, sede do governo estadual, em Santo Antônio.
Por volta das 6h30, as ruas no entorno da Praça da República, que fica na frente do Palácio, estavam fechadas e também receberam reforço de policiais. Esses bloqueios foram desmontados por volta das 10h30.
Recife enfrentou protestos esta semana. Carroceiros realizaram uma série de protestos simultâneos em vários pontos do Recife na manhã de segunda (18), causando engarrafamentos quilométricos.
Foram registrados diversos bloqueios em locais como Avenida Governador Agamenon Magalhães, Avenida Norte Miguel Arraes de Alencar, Avenida Engenheiro Abdias de Carvalho, todas no Recife.
Já em Olinda foram feitos bloqueios na Avenida Doutor Joaquim Nabuco e na PE-15.
Os carroceiros se mostram insatisfeitos com a Lei nº 17.918/2013, que proíbe o uso de Veículos de Tração Animal (VTAs) nas áreas urbanas da capital.
A norma foi aprovada há mais de uma década, mas só começou a ser aplicada de forma efetiva em 2019.









