Por Ricardo Antunes — O voo da Gol de número G31413, com saída do Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes e destino ao Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, teve sua decolagem abortada com uma freada brusca, que provocou susto nos 189 passageiros a bordo.
Conversei com o comandante da aeronave, e ele me disse que teve que “frear” o avião quando ele ja estava a 150 km/h. A ação foi tomada por medida de segurança, quando luzes do painel de controle se acenderam. Segundo ele, se a aeronave passasse dessa velocidade, ele teria que decolar de todo jeito sem saber se o alerta apontava uma simples pane no ar-condicionado ou um problema mais sério que colocaria em risco todos os passageiros.
Uma comissária me contou que, em 18 anos de aviação, esta é a segunda vez que ela passa por isso.
O avião teve que retornar ao finger, e a previsão é que ele tente decolar em uma hora. Os mecânicos estão tentando identificar o que aconteceu para somente depois liberar a aeronave.
Todo o time do Náutico, que vai para a capital paulista jogar contra o São Bernardo, está no avião. “Realmente foi um susto”, me disse o técnico Hélio dos Anjos, que está uma cadeira atrás da minha.









