Da Redação do Blog – Imagens do hospital Nasser em Khan Younis, Gaza, mostram o momento em que jornalistas e equipes de resgate são atingidos por mísseis israelenses, resultando na morte de 20 pessoas, incluindo cinco jornalistas.
O ataque foi classificado como um “acidente trágico” pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. O Exército de Israel lamentou ferimentos entre civis, mas não especificou o alvo. Israel não permite jornalistas internacionais em Gaza, levando agências a contratarem profissionais locais. Mais de 240 jornalistas palestinos foram mortos desde o início do conflito em outubro de 2023.
Vítimas jornalistas identificadas:
- Hussam al-Marsi – repórter da Reuters
- Mariam Dagga – videojornalista da Associated Press
- Mohammad Salama – fotógrafo da Al Jazeera
- Moaz Abu Taha – colaborador da NBC
- Ahmed Abu Aziz – freelancer para veículos árabes
O hospital foi atingido por dois mísseis com intervalo entre os ataques. O segundo míssil foi disparado quando equipes de resgate e jornalistas já estavam no local. O fotógrafo da Reuters Hatem Khaled ficou ferido.
Reações oficiais
O Exército israelense confirmou o ataque mas negou ter mirado em jornalistas, prometendo investigação. Um porta-voz afirmou: “as Forças de Defesa de Israel não miram civis”.
O presidente americano Donald Trump disse estar “não feliz” com o ataque e pediu acordos para libertação de reféns do Hamas.
Trabalho letal
Israel não permite entrada de jornalistas internacionais em Gaza, forçando veículos a contratar profissionais locais. Segundo o Sindicato dos Jornalistas Palestinos, mais de 240 jornalistas palestinos foram mortos desde o início da guerra em outubro de 2023.
O conflito começou após ataque do Hamas que matou 1.400 israelenses. Em Gaza, os ataques israelenses já deixaram mais de 63 mil mortos, segundo dados locais verificados pela ONU.
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