Do Metrópoles – A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retomou o julgamento na tarde desta terça-feira (2) sobre a denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus, por tentativa de golpe de Estado em 2022.
A primeira a falar foi a defesa do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, que reforçou a validade da delação premiada, fechada com a Polícia Federal em 2023, e negou que ele tenha sido pressionado.
Cid responde pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.
Pela manhã, o ministro Alexandre de Moraes, que é relator da ação, fez a leitura do seu relatório.
Em seguida, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, apresentou sua acusação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e os sete réus do chamado “núcleo crucial”.
Os advogados Jair Alves Ferreira e Cezar Bittencourt se dividiram na defesa de Cid. O primeiro falou da delação do militar; o segundo, sobre os fatos.
Depois da defesa de Cid, é a vez dos advogados dos demais réus falarem por ordem alfabética. Cada um tem até uma hora.









