Da Redação do Blog – O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirmou que o presidente Lula ficou “estarrecido” com o número de mortes na megaoperação contra o crime no Rio de Janeiro, que resultou em pelo menos 121 mortes e foi a mais letal da história da cidade. Lula, que estava retornando da Ásia, foi informado sobre os eventos ao chegar a Brasília e, nesta quarta, se reuniu com ministros.
Lewandowski qualificou a operação como “extremamente cruenta e violenta” e enfatizou que a responsabilidade pela segurança pública é dos governos estaduais, propondo uma maior colaboração entre as forças. Ele também mencionou a surpreso do presidente com a falta de informações sobre a operação.
O ministro Lewandowski comentou sobre a possibilidade de uma norma de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), afirmando que a solicitação deve partir do governador e não é uma ação espontânea do presidente. A GLO permite o uso das Forças Armadas em segurança pública quando as forças locais não conseguem lidar com a situação. Ele destacou que cabe ao presidente Lula decidir sobre o decreto e que o governo federal ofereceu apoio ao Rio de Janeiro, incluindo vagas em presídios federais e assistência da Força Nacional.
Durante a coletiva, Andrei Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal, declarou que a PF considerou uma grande operação proposta no Rio de Janeiro como “não razoável”, afirmando que não houve comunicação formal sobre ela. A PF analisou que a operação não estava alinhada com seu modo de atuação e, portanto, não teriam autorização legal para participar.








