Da Redação do Blog – Acusada por conselheiros de usar a subseção de Olinda da OAB-PE para fins privados, conforme postou o blog, sua direção distribuiu comunicado aos presidentes dos conselhos pedindo a concordância para uma nota pública que irá classificar como “inverídica” a reportagem.
No comunicado, a direção solicita que os presidentes dos conselhos respondam “sim” ou “não” , por escrito, para incluir suas assinaturas na nota, “direcionada à advocacia e à sociedade”, cujo teor não é revelado na comunicação.
O blog descobriu, enquanto isso, que custa R$ 100 para advogados em geral e R$ 70 para aqueles inscritos na subseção de Olinda da OAB-PE o curso que a vice-presidente da subseção, Ângela Lima, promove no próximo dia 22, na instituição, no bairro de Casa Caiada, sobre advocacia criminal, numa iniciativa classificada como desvio de finalidade e improbidade administrativa por conselheiros da subseção.

Como divulgou o blog, eles acusam Ângela Lima e o presidente da subseção, Wilson Sena Brasil, em conversas de WhatsApp, de estarem usando a instituição com objetivos particulares. De acordo com conselheiros, enquanto Wilson Sena Brasil, coordenador do curso de Direito da Uninassau de Olinda, usa sempre as dependências da faculdade para eventos institucionais da OAB, com a finalidade de promoção pessoal, sua vice-presidente abriga na sede um curso privado.
Segundo os conselheiros, não é verídica a justificativa que ela deverá dar de que o curso visa arrecadar recursos para a subseção de Olinda, pois é promovido por uma instituição de ensino, a Pode Advogar Cursos.
Nas redes sociais, o Pode Advogar Cursos apregoa o curso do dia 22 como “um mergulho direto na rotina da advocacia criminal, com foco total na prática”. Haverá aulas, por exemplo, de como agir no Auto de Prisão em Flagrante Delito (APFD) e como conduzir uma audiência de custódia, na qual o cliente pode ver transformada em preventiva a prisão em flagrante.
O OUTRO LADO
O blog não conseguiu contato com a direção da subseção de Olinda da OAB-PE e aguarda a suposta nota pública da entidade. O espaço está aberto a manifestações e a reportagem pode ser atualizada a qualquer momento.
Confira a comunicação distribuída aos conselheiros.










