Por Luiz Roberto Marinho – Casa de ferreiro, espeto de pau: o assessor especial de Controle Interno do Detran-PE, Enrico Wagner Ferreira Lins de Azevêdo, foi parado numa blitz da Lei Seca, em 4 de outubro último, a 1h26, na Rua Conselheiro Portela, no bairro do Espinheiro, na Zona Norte, e recusou-se a realizar o teste do bafômetro, sendo multado.
Informa o auto de infração que ele dirigia o automóvel Renault Kwid placa QYJ0J95, cujo volante acabou liberado para sua acompanhante, Isabela Goulart de Vasconcelos e Azevêdo, que fez o teste do bafômetro, com resultado negativo.
Considerada infração gravíssima no Código de Trânsito, a recusa ao teste do bafômetro gera uma multa de R$ 2.934,70, suspensão da CNH por 12 meses e retenção do veículo até que outro condutor habilitado o retire. O motorista, que pode recorrer da infração, também é obrigado a fazer um curso de reciclagem.
Funcionário de carreira, em outubro de 2024 Enrico Wagner teve a indicação feita pelo presidente do Detran, Vladimir Lacerda, em ofício à Secretaria de Administração, para o cargo de diretor jurídico. A indicação, contudo, foi negada porque, advogado formado pela Facipe (Faculdade Integrada de Pernambuco) , com pós-graduação em Direito Público e especialização em licitações, ele não era inscrito na OAB e, portanto, não teria como exercer a advogacia.
O OUTRO LADO
A Assessoria de Imprensa do Detran informou que mesmo sendo a recusa ao teste do bafômetro uma infração gravíssima, Enrico Wagner agiu como cidadão comum e como tal arcou com as consequências do seu ato. Disse ainda que ele pode exercer a opção de recorrer da multa. Em resumo: É o liberou geral.








