Por Ricardo Antunes – Um pix de R$ 22 mil, transferido do escritório de advogacia T. A. Associados às 18h24 do sábado (20), livrou das grades do Cotel, o centro de detenção provisória em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife, por volta das 23h do domingo (21), o advogado Marcelo Flávio Tigre Barreto, preso na sexta-feira (19) por atraso no pagamento de pensão alimentícia quando brincava prévia carnavalesca no Bloco Brodagem, em Olinda.
O valor foi transferido da conta do seu escritório no Banco do Brasil para uma das suas ex-mulheres, Maria Brito, o que permitiu ordem de soltura expedida pelo juiz Cláudio de Sá Barreto Sampaio.
Inscrito na OAB-PE com situação regular, o advogado já havia sido condenado pela Justiça Federal por envolvimento com tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
Marcelo Tigre tem contra si duas medidas protetivas por ter agredido fisicamente, em várias ocasiões, duas ex companheiras, uma empresária e uma oficial de justiça. Os dois processos são públicos e foram consultados pelo blog.
O advogado reside atualmente em Brasília, veio ao Recife para as festas de fim de ano e estava com amigos no Bloco Brodagem quando policiais lhe deram voz de prisão por atraso no pagamento de pensão alimentícia. Ele tem filhos de 2, 15 e 17 anos e está no terceiro casamento.
O Código de Processo Civil estabelece prisão em caso de inadimplência de pensão alimentícia. O requerimento da prisão do devedor pode ser feito a partir do atraso de três parcelas da pensão. O prazo da prisão é de um a três meses, podendo ser prorrogada até o limite de 3 meses. A liberdade do devedor está condicionada ao pagamento da pensão em atraso, como ocorreu com o advogado Marcelo Tigre.
Veja o documento:

O OUTRO LADO
O blog não conseguiu contato com o advogado Marcelo Tigre. O espaço está aberto a manifestações e a reportagem pode ser atualizada a qualquer momento.








