Do UOL – O presidente Lula (PT) empossou hoje Gustavo Feliciano (sem partido-PB) no Ministério do Turismo, após a saída de Celso Sabino (sem partido-PA).
A posse contou com a presença do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). O deputado e Feliciano foram ao Planalto a pedido de Lula na semana passada, para formalizar o convite. Eles viram a inauguração de uma maquete da obra de transposição do rio São Francisco, que inclui a Paraíba, estado de ambos.
Segundo o Planalto, Gustavo Feliciano foi indicado pelo União Brasil, mas teve apoio de Motta. Ele é filho do deputado federal Damião Feliciano (União-PB). Segundo o UOL apurou, a manutenção teria garantido um acordo para apoio de deputados da legenda, dividida entre governo e oposição, a Lula no ano que vem.
Motta elogiou a escolha de Lula. “A decisão do senhor de atender à indicação do nome de Gustavo Feliciano, ela, antes de tudo, demonstra a sua acessibilidade política e a sua capacidade de agregar e de poder trazer ao ministério um paraibano jovem, que tem um currículo de dedicação à área do turismo”, afirmou o presidente da Câmara em discurso.
Em sua fala, Feliciano elogiou Motta tanto quanto Lula. ” Um destaque especial que eu gostaria de fazer para o maior líder do meu estado, que neste momento não é só da Paraíba, mas do Brasil, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta”, disse Feliciano.
“Presidente Hugo, um paraibano assumir o Ministério da República é um reflexo incontestável da sua discreta, mas inegável, forte liderança. O Ministério do Turismo é a sua casa, porque a Paraíba é grata pelo seu apoio.” Gustavo Feliciano, em agradecimento a Motta
Novela para saída de Sabino
Este é o desenrolar de uma novela que já dura meses. O ex-ministro Sabino foi expulso do União Brasil no início do mês exatamente por se manter no governo quando a legenda exigiu que seus integrantes abandonassem Lula. Paraense e de olho na vaga ao Senado em 2026, bateu o pé para ficar até pelo menos a COP30, em Belém, em novembro.
A saída da Sabino foi definida em uma reunião na quarta com a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.
O anúncio foi feito por Lula durante um churrasco na Granja do Torto após a última reunião ministerial do ano, e adiantado pela Folha de S.Paulo.
Seria um acordo de ganha-ganha, em especial no Nordeste.
O governo teria palanques mais robustos ao passo que deputados mais governistas conseguiriam autonomia para se juntar ao presidente em estados em que ele é mais popular.








