Por Ricardo Antunes
Servidores da Ancine apresentaram
denúncias contra a agência no Comitê de Ética da Presidência e na CGU, por
conta da circulação de um dossiê com diversas acusações a servidores e
diretores da agência.
A crise na Ancine com uma série
de denúncias que vão desde a gestão do PC do B até a nomeação do atual presidente,
ainda no Governo Temer, mostra o que todo mundo já sabia: a administração de Christian Oliveira é um
fracasso retumbante.
Indicado pelo então ex-ministro
de Cultura, Sergio Sá Leitão, a primeira coisa que fez foi “trair” seu
“criador” que é o oposto dele em termos de gestão. Sá Leitão comanda,
hoje, a secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo João Dória (SP) e
goza de prestígio no setor mesmo com as “trapalhadas ” do então
“afilhado “.
O cineasta Cacá Diegues criticou
a estrutura da Ancine e resumiu a obra do atual presidente da dessa forma:
“Este é o momento mais
paradoxal da história do cinema no país. Ao mesmo tempo em que ele vive sua
melhor fase, está ameaçado de acabar “.
Christian possui mandato até o
dia 19 de outubro de 2021. Entretanto, após um ano e meio de gestão, com o seu
desgaste à frente da Ancine, ele poderá ser afastado da função a qualquer
momento.
O ministro Osmar Terra, já
indicou o nome de Henrique Barros Ramos como novo diretor-presidente. Ele é auditor da CGU e não possui experiência na área. Parece que o fundo poço da Ancine
não tem fundo. Não para de piorar.







