Da Redação do Blog – A nossa proposta com a live dos prefeituráveis é diferente. Política e suas questões são temas, mas, queremos também prestar um serviço ao eleitor, questionando os que querem governar a cidade e sobre suas propostas.
Dessa forma, vamos manter a padronização para todos os pré-candidatos.
Veja abaixo as principais propostas de governo de Daniel Coelho na Live com o jornalista Ricardo Antunes
Burocratização do sistema – Defensor do empresário, que é gerador de empregos para o Recife ele disse: “O que é danoso ao meio ambiente, não deve ser permitido. Para empreendimentos de baixo impacto, você precisa ter uma licença automática pela internet. […] Ao mesmo tempo que devemos concentrar a fiscalização de grandes empreendimentos, devemos facilitar para as empresas de baixo impacto.
A gente precisa ter uma cidade amiga. A estrutura do município tem que ser parceira para quem está gerando emprego […] Mas parece que, no Recife, é tudo pior do que no resto do país. Tem que descentralizar. Aqui ainda tem aquilo da velha política coronelista. É tudo burocrático. A cabeça do Recife é aquela cabeça da burocracia”.
Bairro do Recife Antigo – Indagado pelo jornalista Ricardo Antunes sobre um dos principais bairros da cidade e que, antigamente, era considerado ponto turístico e boêmio, Daniel disse: “o que ainda sustenta o bairro do Recife é o Porto Digital, que tem 11 mil pessoas trabalhando. O Recife precisa enfrentar a questão do incentivo ao primeiro emprego. A gente tem informação que um jovem que vai trabalhar no Porto Digital, ele tem uma perspectiva diferente. É preciso oferecer uma carreira promissora, esses garotos é que são o futuro. Transformar aquilo em uma área de tolerância 0 a criminalidade. […] Tem três pontos de entrada e saída dali, como é que eu não consigo controlar?
É preciso promover parcerias em projetos de habitação, moradias do Porto Digital, moradias que vão incentivar outros tipos de comércio. A gente transforma em uma área moderna, valorizada, atrativa, com alternativa de emprego e segurança total. Para isso, tem que ter uma visão moderna da cidade, tem que ser parceira de quem vai empreender. Revitalizar uma área daquela, é o futuro”.
Turismo – Questionado sobre “a famosa indústria sem chaminé, o turismo, Daniel Coelho lembrou do professor da cadeira de administração em turismo, Helder Lins Teixeira. “O que um turista vai fazer em uma cidade? Ele vai compartilhar a qualidade de vida. Uma cidade sem qualidade de vida não é nada”. […] A gente resgatando a qualidade vida para o recifense, a gente resgata para o turista, esse é o grande desafio.
Educação – “Não há uma uniformidade na prestação de serviço de educação. O sistema é péssimo, o olhar pela rede é o que a gente vai poder fazer pelo recifense. […] Todo aluno da rede municipal de ensino será igualitário, o investimento público será igual. Acabou a panelinha”, disse Daniel Coelho ao comprar o sistema educacional de elite oferecido a certos alunos e esquecendo dos demais.
Transporte público – “Nunca fizeram uma licitação decente, precisamos refazer as linhas de transporte do Recife […] o prefeito do Recife tem que ter moral para falar alto. Não posso aceitar as mudanças que foram feitas em nome da economia que não foram repassadas ao consumidor. Tem que melhorar a qualidade de vida das pessoas, isso tem que ser considerado. É preciso expandir o modelo de trilhos, tem que dar qualidade nas calçadas e em ciclovias […]”.
Táxi x Uber – “Primeira coisa, é preciso isentá-lo (taxista) de todas as taxas, isso é um primeiro ponto. Linhas exclusivas para ônibus, onde o táxis possam andar é o diferencial na escolha. […] Eles não são necessariamente adversários, o cliente de um é o do outro. É preciso a fiscalização correta para que ambos tenham vez. Mas, volto a dizer, quando recuperar a qualidade de vida dessa cidade, e o turista voltar, vai ter espaço para todo mundo nessa cidade”.
União da oposição – “Os partidos estão começando a se decidir, alguns partidos já tomaram sua decisão, pelo menos de quem é seu candidato preferido. Até a data da convenção muita coisa vai rolar. É o tempo que a gente tem. […] Quem quer unidade tem que ter paciência. Na prática, tem que aguardar a decisão dos parceiros, toda candidatura é legítima. É natural que o pré-candidato queira aproveitar a pré-campanha. A gente tem que dar essa prerrogativa. Não serei instrumento da desunião, tem que colocar a humildade em primeiro lugar”.
Porque você acha que teria mais condições de governar a cidade do Recife?
Acho que consigo juntar tudo. Tenho formação, do ponto de vista acadêmica, de ter estudado, me preparado, mas tudo isso ainda com muita juventude, com muita garra, com tranquilidade e amadurecimento. Percebi que as coisas são efêmeras… Passei certa dificuldade com minha esposa e, nessa situação, vivi o drama da minha família e, partir daí, vivi e de muitas famílias. Tenho uma rede de relacionamentos que me ajudam. Farei um governo de união, amplo, tolerante, que não vá perseguir ninguém […] a gente não pode ter uma prefeitura de guetos. Será para todos os recifenses”.
Assista a entrevista na íntegra no canal do YouTube







