Por Ricardo Antunes
Pode até não ser nepotismo (em Brasília se arruma brecha para tudo), mas parece que é.
Como em política as coisas não passam pelo que são e sim pelo que parecem, discordo desse desejo de Bolsonaro.
O ex-diplomata Marcos Azambuja disse tudo. Tem que ter uma longa trajetória acadêmica, diplomática e empresarial com os Estados Unidos. O rapaz não tem.
Fala inglês?Eu também falo.
Vendeu hamburguer? Eu “fiz melhor “: vendia vídeo telefone.(um telefone fixo onde tinha uma tela e você podia ver seu interlocutor do outro lado).
Estávamos em 1995. Eu morava e estudava na capital dos EUA
A impressão que se tem é que ao invés de comemorar a grande vitória da reforma o governo insiste em criar uma nova polêmica. Uma nova tensão política com o risco de uma humilhante derrota no Senado.
Noves fora a possibilidade do Partido Democrata vencer a próxima eleição contra Trump e voltar ao poder.
Resumindo:
Ser “amigo dos filhos de Trump” e falar um par de idiomas não são credenciais suficientes para comandar a embaixada em Washington.







