Por Marina Antonia, da Redação do Blog — Percentual crescente de violência física, sexual e psicológica contra as mulheres aumenta a necessidade de medidas protetivas avançadas. Nesse sentido, o Instituto Maria José De Souza, localizado no município de Camaragibe, desenvolveu um projeto que promete oferecer um aluguel social para vítimas de violência doméstica.
Na tarde desta quinta-feira (22), candidatas a vereadora dos municípios de Camaragibe e Jaboatão dos Guararapes, assinaram o compromisso de levar a proposta para a Câmara Municipal de seus municípios caso sejam eleitas.
Essa proposta vem com a finalidade de sanar parte do percentual que vem crescendo em situação exponencial de abusos, violência e feminicídios que por causa da situação de Pandemia, agravou-se seriamente. As candidatas que se comprometeram com essa pauta são Sandra Lima e Kátia Refeições do Solidariedade, Galega das Carmelitas (PRTB) de Camaragibe e Alessandra Alves (PSD) de Jaboatão dos Guararapes.

O projeto Mulher Segura, disponibilizará um aluguel social para vítima de violência doméstica, que esteja impedida de voltar para sua residência em virtude do risco de sofrer qualquer tipo de violência que possa causar morte, ou qualquer outro sofrimento seja ele físico, sexual ou psicológico. A ideia do Instituto é que as Candidatas, sendo eleitas, unam-se no sentido de promover essas ações nos respectivos municípios.
A presidente do Instituto Maria José de Souza, Marcela Leal, disse que “as candidatas têm em seus planos parlamentares, o enfrentamento da violência contra a mulher como uma das frentes de trabalho.” Por não existir casas de acolhimento para as vítimas de violência doméstica nos municípios, o projeto torna-se uma importante ferramenta no combate ao feminicídio. “Por não terem outra alternativa, a maioria das vítimas são obrigadas a retornar e permanecer no mesmo ambiente que o agressor.”, concluiu Marcela Leal.
Para ter acesso ao programa, as mulheres precisam atender à alguns critérios, são eles: Apresentação de medida protetiva, ter filho menor de idade, apresentação de documentos emitidos pelas autoridades competentes que comprovem a ameaça, não possuir renda maior que um salário mínimo e participação em curso profissionalizante.







