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Arrependido, Fagner critica Bolsonaro: “Parece estar em surto”

Cantor lança o disco 'Serenata' na próxima sexta-feira (18) e reconhece seu temperamento explosivo: 'Sou respondão. Falei o que não devia e não me arrependo’

Ricardo Antunes Por Ricardo Antunes
15/12/2020 - 10:47
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Do Globo — “Serenata”, disco que Fagner lança na próxima sexta (18) e marca sua estreia na gravadora Biscoito Fino, traz um dueto do cantor e compositor cearense com Nelson Gonçalves. Os dois dividem a cena na canção (de Silvio Caldas e Orestes Barbosa) que batiza o trabalho, tendo como base uma voz de Nelson gravada em álbum de 1991. A homenagem resgata a história de Fagner com um de seus maiores ídolos na música e uma relação que não começou nada bem, como lembra ele.

 

— Quando lancei “Noturno” (Coração alado), Nelson me atacou ferozmente em entrevista à “Revista Manchete”. Disse que eu gritava muito e que, se um cantor como eu aparecesse na época dele, levava uma surra de vara. Fiquei louco para responder. Um dia, estava com Luiz Gonzaga no aeroporto e o encontramos. Estava engraxando o sapato e, quando nos viu, veio desesperado. Aí, sacaneei: “Você dava surra de vara na sua época. Hoje, nós é que estamos dando”. Ali nasceu uma grande amizade.

A capa de ‘Serenata’: disco traz dueto de Fagner com Nelson Gonçalves Foto: reprodução

Composto por uma seleção afetiva de Fagner, que cresceu ouvindo o falecido irmão Fares cantar serestas e clássicos da música popular gravados por grandes nomes da era do rádio (Francisco Alves, Orlando Silva, Vicente Celestino, entre outros), o álbum traz também “Lábios que beijei” (J.Cascata e Leonel Azevedo), “Noite cheia de estrelas (Candido das neves) e “Deusa da minha rua” (Newton Teixeira e Jorge Faraj). Traz ainda “Valsinhha”, canção de Vinicius de Moraes e Chico Buarque, um amigo com quem Fagner também se estranhou. Desta vez, por divergências políticas.

— Eu até pensei “será que ele vai deixar eu gravar?”. Acho que deixou, né?, o que já é uma bandeira branca. Se ele não achar que assassinei a música, vai ser uma maravilha. Tenho vontade de dar um abraço no Chico.

E de gravar com Caetano Veloso — com quem, aliás, travou notórias batalhas verbais —, revela. Nesta entrevista, o compositor de 72 anos diz que não apoia a forma com que o presidente Bolsonaro, que Fagner apoiou nas eleições de 2018, conduz o país.

Fagner, ex-artilheiro nas peladas, fez 72 anos: ‘Meu joelho está podre, mas à noite eu sonho que estou jogando uma bolinha’ | Foto: Jorge Bispo/ Divulgação

Leia a entrevista:

O disco é dedicado ao seu irmão, que te apresentou as serenatas. Que lembranças tem daqueles tempos?

A primeira serenata que fiz foi no dia da morte do presidente Castelo Branco (que eracearense). Foi traumático, porque fomos perseguidos pelo caminhão do Exército. Eles não entendiam como, no dia em que a cidade estava de luto e em silêncio, figuras cantavam na rua. Nos meteram um medo grande, foi um terror. Esse disco também marca os 30 anos da minha visita a Conservatória, quando tive a emoção de ver uma quantidade enorme de seresteiros cantando “Mucuripe” (parceria de Fagner com Belchior, agora regravada no disco). São músicas que não se costuma mais cantar, esse público ficou abandonado. Muitos clássicos ficaram de fora, estou torcendo para que possamos fazer o volume 2.

Você viveu o ápice do mercado fonográfico. Hoje, ainda acredita no lançamento tradicional de disco?

Sei que as coisas mudaram, mas ainda tem gente quer ter CD, ler as letras, ouvir a qualidade do vinil, que é superior. Quanto ao mercado, “o bom cabrito não berra”, não vou ficar reclamando. Vivi a glória. Quando o Brasil era o 5° no mercado, eu vendia um milhão, um milhão e meio. Formei um grande público, que não me abandona e me garante. Mas também cobra um disco por ano e performance constante na TV. Eu não paro, tenho dois discos prontos, músicas com Zeca Baleiro, Moacyr Luz, Renato Teixeira, Fausto Nilo, Zé Ramanho, Oswaldo Montenegro…

Os jovens Fagner e Chico Buarque

Você gravou “Valsinha”, do Chico Buarque. Voltaram a se falar?

Voltar, não, mas acredito que não tenhamos brigado. É um silêncio… Mas queria falar é do Vinicius, o cara mais importante na minha carreira. Ele me defendeu quando me desentendi com gravadora e me deu força quando me disseram para ir embora porque não tinha mais situação para mim aqui. Quando ele se foi, eu estava em Orós e Gilda (Mattoso, então mulher de Vinicius) me ligou, dizendo que ele tinha morrido falando em mim.

O desentendimento com o Chico aconteceu porque você criticou o Lula em uma entrevista. Ainda sobre política: como está vendo o governo de Bolsonaro, que teve seu apoio?

A atuação do Bolsonaro é ridícula. Ninguém está precisando ouvir as loucuras que ele fala, mas de paz. Ele tem é que trabalhar pelo Brasil. A maneira como se comporta não é a de um presidente. Quero que governe! Nunca fui petista. Mas já votei em Lula. Mesmo quando eu era filiado ao PSDB. Tivemos uma relação próxima. Mas todos nós nos decepcionamos.

Nas últimas eleições, amigos me estamparam decalques do Haddad e foi uma confusão. Aí fiz um vídeo declarando meu apoio a Bolsonaro. Conheci ele no avião. Se fotografou comigo dizendo que era para a mulher, mas publicou no Instagram. Fiquei meio assim… Ele queria que eu descesse com ele em uma manifestação que o esperava. Falei que estava comprometido com o Ciro Gomes. No dia que Bolsonaro ganhou, eu disse: “Agora, você é o presidente, tome conta do Brasil”. Nunca mais estive com ele. Cantei o Hino Nacional na posse do (Luiz) Fux (Supremo Tribunal Federal), e Bolsonaro mal olhou para mim. Estou pouco ligando.

Não aprovo a maneira como ele conduz o país. Parece que está em surto, um psicólogo podia dar uma força (risos). Tenho respeito pelo Tarcísio (Gomes de Freitas), ministro da Infraestrutura; para Paulo Guedes, não há como não tirar o chapéu. Mas esse deboche com que Bolsonaro se dirige à nação é inadmissível. Não acredito no que diz. Tenho amigos nessas queimadas pelo Brasil, gente na Defesa Civil de Brumadinho, Mariana… Para quem coloca “votou em Bolsonaro” no meu Instagram, quero dizer: votei para que tocasse o Brasil, não para falar besteira.

Fagner e Belchior juntos em 1982 Foto: Athayde dos Santos / Arquivo

Voltando ao disco, você também regravou “Mucuripe”, canção sua e do Belchior. Sente mágoa por vocês não terem continuado a parceria?

Sinto, lamento não ter feito mais músicas com ele. Foi o cara responsável por eu estar aqui. Não viria para o Rio sozinho, ele foi o meu tutor, minha família confiava nele. Fizemos cinco, seis músicas maravilhosas, nossa parceria tinha identidade. Poema do Belchior, para mim, era bater o olho e sair cantando.

Entendo porque a garotada o resgatou, foi o maior artista da nossa geração. Tinha Cazuza, Renato Russo, mas ele estava num patamar maior. Tenho até tentando saber, por meio de amigos, se a mulher dele ainda tem algo para eu fazer. Uma vez, ela me procurou querendo ser minha marchand. Eu pinto, né? Mas tivemos um atrito porque ela estava com Belchior e, eu, rompido com ele.

Vocês tinham uma relação muito conturbada, com brigas homéricas. Uma delas até foi com faca…

Era uma relação atritosa (sic), por coisas que já contei em livro. Ele sempre foi uma figurinha estranha. Eu batia muito nele, porque sofri muita coisa na mão do Belchior… Não consigo relevar totalmente. Ele me podava. Estive próximo de jornalistas Rio Grande do Sul que o esconderam, e tomamos café juntos pouco antes de ele sumir de vez. Sonhava ter oportunidade de encontrá-lo novamente para perguntar o por que de tantos episódios negativos que aconteceram entre a gente. Éramos tão próximos…

“Gostaria de gravar com Caetano”, diz Fagner | Foto: Leo Aversa 

A mesma disposição que tem para compor e cantar você parece ter para provocar e brigar. Reconhece seu pavio curto?

Às vezes (risos). Havia coisas que me traziam desconforto, brigas na gravadora… Eu tinha pressa, queria tudo logo. Falei o que não devia, mas não me arrependo, muita gente curtiu. Muita gente ficou chateada. Mas tenho minha consciência em paz. Vida que segue. Também queria que quem me sacaneou se lembrasse. Porque parece que perderam a memória… Muita gente atrasou o meu lado por causa de turma, de curriola. Minha curriola era o Belchior, com quem eu vivia brigado. Um amigo poeta diz que nós, cearenses, somos o único grupo que vive de costas um para o outro, mas, como a Terra é redonda, a gente se encontra (risos).

Eu falava coisas dos baianos, a gente tinha uma disputa, mas fazia parte do jogo. Eu tirava sarro porque muita gente tinha nome, mas não vendia disco.

Caetano Veloso ficou chateado, né? Vocês fizeram as pazes?

Acho que é chateado até hoje. Mas Roberto Mendes, amigo dele, diz que se eu não infernizar Caetano uma vez por ano, ele não sossega (risos). Uma vez, ele me fez uma alegria. Todo artista que chegava em Fortaleza ia à minha casa. Caetano foi fazer um show lá e minha mãe, já velhinha, falou: “Ô, Raimundo, porque Caetano não vem aqui?”. Aí toca o telefone e era ele. Fiquei numa felicidade! Eu disse: “Minha mãe estava perguntando por você”. E ele: “Sabia que alguém prestava nessa família” (risos). Faço muita coisa na brincadeira e não entendem brincadeira de cearense. Gostaria de gravar com Caetano, Bethânia. Com ela talvez seja impossível, por causa desses episódios com o Caetano. Ela não gostou e falou isso na nossa frente.

O poerta Ferreira Gullar, parceiro de Fagner em “Borbulhas de Amor”. | Foto: Zô Guimarães

Apesar do seu temperamento explosivo, você é um artista de parcerias. Com Ferreira Gullar, você tem “Borbulhas de amor”, um grande sucesso da sua carreira, versão em portugês da música do dominicano Juan Luis Guerra. Em 2010, Gullar revelou que o peixe era, na verdade, um pênis…

Parceria é sagrado para mim. Gravei com mais de 100 artistas. Minha vida sempre foi música. Eu e Gullar ficávamos ouvindo a música, tomando um uisquinho, e ele se envolveu com. Quando ele descobriu a história do pênis, se animou demais. Ria muito. O interessante é que essa música ficou um ano na minha mão até eu gravar. Um dia, não saiu mais da minha cabeça. Acordei como se ela estivesse tocando no rádio. O Gullar não queria muito fazer, tinha lá as reservas dele, mas também ficou famoso…

Como foi completar 72 anos na quarentena?

Não ligo para aniversário. Recebo milhares de ligações desde o dia anterior, é uma tortura. Meu filho me deus dois bolos e tive que ir apagar velinhas na casa dele. Não queria ir, mas ele insitiu. Na hora do parabéns, o Flamengo fez um gol e fiquei sozinho na mesa (risos).

Fagner, que fez 72 anos, está com saudade de jogar futebol: ‘Meu joelho tá podre, mas sonho que estou jogando uma pelada’ Foto: Jorge Bispo/ Divulgação

Descobrir um filho aos 57 anos fez sua vida mudar de rumo?

Sim. Foi um mundo novo. Ganhei netos! Para quem estava sozinho… Só tenho uma irmã que mora em Fortaleza. Tenho muito amigos, mas no âmbito familiar estava muito restrito. Isso abriu muita perspectiva.Não tenho dinheiro, mas tenho muitos bens, principalmente, no Ceará, e pude fazer com quem tudo isso se abrisse para eles…

Como é o Fagner vovô?

A Clarinha e o Tuti são demais, muito carinhosos e não cobram nada. Têm uma meiguice. Lamento não poder estar mais tempo com eles, até porque criança é muito ocupada, tem aula disso e daquilo… Mas passo mensagem, brinco pelo zap, é beijinho, careta…. Eles são lindos, a minha cara, impressionante (risos).

Antes do violão, a bola era a grande companheira de Fagner | Foto: Reprodução Sportv

Qual é a mais dificuldade de envelhecer? Você era artilheiro, continua dando para jogar uma bolinha?

Não, estou morrendo de saudades. Agora estou com o joelho podre. Mas quero voltar aos gramados, jogar uma peladinha. Até sonho com isso. O mais difícil é perder pessoas queridas, o que essa pandemia veio antecipar. É muita dor. Na minha cidade, Orós, morreram 70 pessoas! Mas tenho espírito leve, aquela coisa do cearense moleque. A gente faça cada coisa imprópria… Não chega a ser como o Zeca Pagodinho, que faz festa de enterro, mas tem esse humor do cearense que me livra de muita tristeza.

Como você vê a música brasileira atual? Procura ouvir coisas novas?

A supermodernidade não chega muito. Passo o dia fazendo música com a minha geração. Mas descobri o Djonga. A gente tem se falado, passado uns versos. Aplaudo Djonga, Emicida, Mano Brown. Se colocam dentro de uma sociedade absolutamente canalha, corrupta, injusta. Falam de desigualdade social, das diferenças, do preconceito que a gente vive. Alguns pedem “dá um motezinho”, mas não é muito a minha praia, não.

Tags: Música
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Ricardo Antunes

Ricardo Antunes

Ricardo Antunes é jornalista, repórter investigativo e editor do Blog do Ricardo Antunes. Tem pós-graduação em Jornalismo político pela UnB (Universidade de Brasília) e na Georgetown University (EUA). Passou pelos principais jornais e revistas do eixo Recife – São Paulo – Brasília e fez consultoria de comunicação para diversas empresas públicas e privadas.

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