Por André Beltrão — O Instituto Nacional de Criminalista, em Brasília, confirmou ao blog a suspeita da Polícia Federal de que o envolvido na “Operação Casa de Papel” apagou mesmo as conversas que o incriminam como sócio de uma quadrilha acusada de desviar recursos públicos.
Essa semana vamos trazer mais informações sobre o caso e as ligações de Cyreno com a Organização Criminosa que atuou mais de 10 anos em dezenas de municípios pernambucanos e na Assembleia Legislativa.
O empresário chegou a ter seu pedido de prisão solicitado pela PF, mas o mesmo foi negado pelo Desembargador Federal, Roberto Machado, do TRF da 5ª Região.

A PF já tinha a desconfiança de que o mesmo havia apagado as conversas tão logo soube da mesma. Segundo a PF, “Com relação ao celular iPhone 11, apreendido em poder de LUCIANO CYRENO FERRAZ, esclareço que os dados contidos no mesmo já foram espelhados, contudo, foi possível constatar que ele teve o seu conteúdo APAGADO na data da deflagração da operação (16/06/2020), provavelmente em razão de não ter sido encontrado na manhã daquele dia, mas tão somente à tarde (quando de sua chegada no aeroporto do Recife), ocasião em que já estava ciente do cumprimento do mandado de busca e apreensão em seu desfavor”.
Com a comprovação da perícia as coisas devem se complicar para um dos alvos da segunda operação realizada em junho de 2020. Todo o trabalho foi coordenado pela Delegada da Polícia Federal, Adriana Pinho e sua equipe.
Estamos de olho.