Por Ricardo Antunes
Em todo escândalo no Brasil , além de uma empreiteira e vários políticos, geralmente existe um marqueteiro no meio. No depoimento que fez a PF no ano passada, Eike Batista, revelou como lavou dinheiro para o coordenador da campanha de Dilma (PT), João Santana e sua mulher, Monica, ambos presos pela Lava Jato. Com sua eventual prisão, ele pode revelar muita coisa e também as propinas para políticos do PT, PMDB e até do PSDB.
João Santana era o que foi Duda Mendonça no Governo Lula. Apenas um lobista que usa a empresa e o título de “marqueteiro político” para lavar dinheiro para os políticos e suas “organizações criminosas”. O jogo envolve muito dinheiro e Brasil está cheio desses “profissionais do crime” E a justiça vai pegar um por um. Duda Mendonça, aliás, que foi preso pelo “mensalão” foi sócio de outro conhecido marqueteiro pernambucano. Eles não tem limites.
No ano passado quando prestou depoimento ao juiz Sergio Moro, Eike disse que em 2012 Guido Mantega lhe fez um pedido de 5 milhões de reais para a pagar dívidas do PT. Após o pedido, Mônica Moura lhe procurou solicitando os recursos. Com isso, ficou subentendido que se trava do acordo firmado com Mantega.
Para operacionalizar o pagamento, Eike disse que seus advogados o orientaram a pedir que a empresa de João Santana lhe desse pelo menos um estudo, para justificar o pagamento. O empresário alegou ter recebido o serviço e que, como se tratava de um esquema, o trabalho não chegava nem perto do valor que ele repassou pelo serviço com o objetivo de quitar a dívida do PT. Resumindo: o esquema deles é o mesmo.







