EXCLUSIVO: Por Ricardo Antunes
A eventual queda do Governo Temer está abrindo a discussão sobre quem poderia conduzir o país até 2018 e retomar a agenda das reformas que não podem mais ser adiadas. Nesse contexto engana-se quem pensa que numa eleição indireta o candidato pode sair de fora do Congresso como o jurista e ex-ministro de FHC e Lula, Nelson Jobim ou até mesmo a presidente do STF, Carmem Lúcia.
Como uma PEC com eleições diretas não passa e o Congresso Nacional não tem a menor vocação para autofagia o mais provável é que, dentre as opções que não são muitas, a classe política fique mesmo com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM). Ele tem “trânsito” político e já começa a costurar esse acordo nos bastidores com lideranças do PMDB e do PSDB.
Se Temer renunciar ou for cassado a Constituição determina que depois de 30 dias haverá uma nova eleição. Maia já estará no posto, como primeiro da linha sucessória e, segundo o blog apurou, setores do próprio governo poderiam aceitar o seu nome. Ele é genro do todo poderoso amigo e ministro de Temer, Moreira Franco e um acordo poderia ser negociado com o presidente para uma saída honrosa que mantivesse a mesma base politica no poder até as eleições de 2018.
O filho do ex-governador César Maia, recebeu também grana da Odebrecht mas quem se interessa por isso dentro da bolha que é o Congresso? Além disso é um nome, segundo interlocutores ouvidos pelo blog, que sinaliza com a permanência de Henrique Meirelles na Fazenda e pode tocar as reformas que o presidente Temer perdeu as condições de fazer. Anotem esse nome.







