Por Rafaela Karla– O pranto de Neymar no gramado do Maracanã na noite deste sábado (10) após perder a final da Copa América para a Argentina durou pouco. Entre os “hermanos” do país vizinho o que viralizou foi uma foto do principal jogador brasileiro gargalhando ao lado de Leonel Messi no vestiário, após a entrega do troféu.
Messi e Neymar atuaram juntos pelo Barcelona entre os anos de 2013 e 2017. A dupla fez parte da conquista da Liga dos Campeões da temporada de 2014/15. O título da Copa América foi o primeiro troféu erguido pelo craque argentino pela sua seleção.
Contudo, já nos vestiários, a Tyc Sports, televisão argentina, captou imagens de papo descontraído entre o atacante brasileiro, Messi e Paredes nas áreas internas do Maracanã.
O volante argentino e Neymar são companheiros no PSG. Já a relação dos camisas 10 vem dos tempos de Barcelona, quando atuaram juntos entre 2013 e 2017, período em que o jogador da Seleção Canarinho esteve na equipe espanhola.
Atualmente, aos 34 anos, Messi segue sem clube. Seu vínculo com os Culés encerrou no último dia 30.
Após o apito final, Neymar e Lionel Messi já tinham se abraçado no gramado, tema que foi abordado por Tite na entrevista coletiva.
Tite destacou o espírito esportivo que envolve o futebol, independentemente do nível de competitividade do torneio. O técnico acredita que gestos como o abraço entre os craques passam uma mensagem para o público que acompanha o esporte.
“Existem adversários, não inimigos. O futebol, dentro do campo, te traz isso. O legado maior que o esporte te dá é que ele tem o lado humano, o lado de educação, de amizade. Então, quando teve a confraternização de outros jogadores e também entre nossa comissão técnica, em relação à comissão técnica adversária, ela passa também uma mensagem para o público. Passa uma mensagem de conduta, de que, por maior dor que se tenha, tem que ter resignação e conhecimento”, afirmou Tite.
“Não é palavra para ser bonito ou para justificar derrota. Não estamos falando. Estamos assumindo erros e falhas, mas tem uma coisa que transcende. Talvez esteja falando aqui o Adenor, professor de Educação Física, o pai de família, o educador, que possa passar conduta, que se perde, que tem dignidade em perder e reconhecer o outro lado. Talvez essa forma como foi visto do Neymar com o Messi e outras tantas possam mostrar a grandeza do esporte”, completou.







