Da Redação do Blog – Em tempos de pandemia, não tem pra onde correr: a crise é geral, seja no setor público ou no privado. Não esta fácil para ninguém. Mas ainda tem gente que tenta empreender pra fazer a roda da economia girar. Pena que, em Pernambuco, as concessionárias de serviço público que deveriam ajudar, só atrapalham.
Recebemos o relato de uma leitora do nosso Blog que está vivendo uma verdadeira “peleja” contra a Celpe, empresa privada, que é concessionária de serviço público e essencial. Ela entrou em contato pedindo ajuda, não sabia mais a quem recorrer. A leitora investiu na construção de uma cozinha industrial, fez reforma no prédio para se adequar as normas sanitárias e do Corpo de Bombeiros, máquinas de ultima geração, central de gás, tudo para que o seu empreendimento pudesse funcionar da melhor forma, o mais rápido possível.
Leiam o relato de Viviane Cavalcanti:
Obra pronta, fase final para a inauguração, última etapa: ligação da energia elétrica e para a surpresa: início dos problemas. Em período de pandemia, onde o distanciamento social ainda é a prevenção para a Covid-19, os procedimentos online deveriam ser uma prioridade, mas na Celpe não são. Na hora de realizar o pedido, a solicitação virtual não funcionava. Para evitar ir a loja, atendimento por telefone que, diga-se de passagem, a espera foi gigantesca, e mais uma surpresa: era precisa ir a loja física para fazer um simples pedido de ligação, ou aguardar o sistema online retornar.
Oito dias de espera e, finalmente, o sistema online voltou no dia 22 de junho de 2021. Parecia uma vitória, finalmente a energia seria ligada e a empresa poderia funcionar. O prazo dado foi de até 3 dia úteis para realização da vistoria e posterior ligação. Após 5 dias úteis, a informação da empresa foi de que não havia ninguém no local. Como é possível, se o local ainda estava em obras com funcionários no local em horário comercial?
Após essa reposta que foi, no mínimo, equivocada, novos protocolos foram abertos em 12 de julho, 13 de julho, 14 de julho, 15 de julho, 19 de julho. A resposta para todos foi sempre a mesma: os técnicos estão a caminho, ou o prazo é de até 03 dias úteis para os técnicos comparecerem. O último prazo dado encerrou hoje pela manhã. Ligamos e a informação foi? Em até 5 dias úteis eles farão a vistoria!
A empresa já perdeu os primeiros clientes, pois não conseguiu iniciar as operações na data prevista. Em um período de crise, com dinheiro e investimentos cada vez mais escassos, como pode ser tão difícil abrir uma nova empresa? Como uma empresa pode funcionar sem eletricidade?
Resta à empresa pagar as contas dos investimentos que se acumulam sem receita, e esperar a boa vontade da concessionária em fornecer um serviço vital para o desenvolvimento do nosso estado.
Com a palavra, a Celpe, a Arpe e a Aneel. O espaço está aberto.







