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Home Política

Nova CEO da CNN diz que emissora “não vai cair para o lado do governo nem da oposição”

Ricardo Antunes Por Ricardo Antunes
01/10/2021 - 06:43
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Do UOL – Após um período de transição de um mês, a jornalista Renata Afonso assumiu formalmente o comando da CNN Brasil na última segunda-feira (17) em substituição a Douglas Tavolaro, criador e primeiro presidente do canal.

Na sua primeira entrevista no cargo, ao UOL, Renata procura desfazer boatos de que foi contratada para enxugar custos e reduzir o tamanho da CNN Brasil. “Otimizar sim, mas cortar custos não está no radar”, diz ela. Também disse que não pretende mudar a chefia do jornalismo, contratada por Tavolaro.

A nova executiva planeja mudanças na programação dos finais de semana e diz que, em breve, anunciará as primeiras contratações para novos programas de “soft news” que ocuparão a grade.

Renata acha surpreendente que haja dúvidas sobre a linha editorial da CNN. Ela não vê problema na proximidade do dono do canal, Rubens Menin, com o governo Bolsonaro. “O Rubens é o dono da CNN Brasil, mas não tem influência sobre o editorial da CNN”, garante.

E sobre os comentaristas do canal que propagam mentiras ou erros de informação, a nova CEO garante que não vai tolerar. Sua meta é “mostrar pluralidade de ideias com civilidade”, diz. Mas “não vamos passar por cima dos fatos e da verdade porque saiu da boca de uma pessoa ou de outra. A gente vai corrigir qualquer inverdade”.

Paulista de Araçatuba, 48 anos, Renata esteve nos últimos 14 anos na TV TEM, uma afiliada da Rede Globo no interior de São Paulo, onde foi diretora de jornalismo e diretora-geral. Ela falou à coluna na manhã desta terça-feira (25) por meio de vídeoconferência.

Você assumiu oficialmente no último dia 17, há uma semana. Quais são as suas primeiras impressões?
Renata Afonso
: Fui contratada em 14 de abril e fiquei um mês em transição. Aproveitei esse período para conhecer melhor a CNN, o meu time, a equipe mais próxima. Fiz 12 reuniões com boa parte da equipe, com chefes, apresentadores e tudo mais, para me inteirar. Eu diria que minha primeira impressão é superpositiva. É uma equipe supertalentosa, uma estrutura incrível. Estou falando da parte interna porque a programação eu já conhecia por ser consumidora assídua do canal. Já mexi em algumas coisas pequenas, de distribuição, de segurança. Ainda estamos numa pandemia. Temos que redobrar a segurança das pessoas que são obrigadas a vir trabalhar – não dá para todo mundo fazer jornal de casa. Uma vez que as pessoas têm que vir trabalhar, eles precisam de um ambiente seguro.

Você ampliou também o número de pessoas em home office?
Sim. Quem podia ficar em home office foi para home office. E a gente espalhou as pessoas que estão aqui. Estava todo mundo muito concentrado na redação; parte do pessoal de apoio foi para home office. Conseguimos aumentar o distanciamento entre as pessoas e dar uma segurança maior para os nossos colaboradores. Com a vacinação, a gente já tem algumas pessoas voltando. Tem o William (Waack) voltando. O Marcio (Gomes) voltou também. Estou falando dos âncoras, mas isso está ocorrendo em todos os setores.

Quais são os seus planos para o curto prazo?
Acho que o potencial da marca CNN é muito maior do que está sendo explorado hoje. E uma das coisas óbvias para mim é que temos um espaço de tempo ainda inexplorado no canal. Temos um fim de semana ainda muito tímido na CNN. Quero reforçar com soft news. Vamos ter três contratações para esta grade de soft news do final de semana.

Que tipo de programação vai vir?
A CNN tem condições de ser uma marca onde você liga e já sabe o que esperar dela. As pessoas já têm isso e a gente vai reforçar mais. Pensando nos programas informativos, mas de entretenimento, você tem pouca coisa que atenda a esse público. Você tem uma visão muito maior e mais abrangente, mas por sua vez o tipo de conteúdo que você entrega não necessariamente o público da CNN é o target (alvo). Vamos ter programas de entrevista, de comportamento, vai ser um pot-pourri grande. Espero que logo eu consiga dar alguns nomes, mas vão ser apenas um aperitivo do que a gente vai fazer. Essa é uma coisa importantíssima. Outra é continuar a expansão da marca CNN para outras plataformas. A CNN vai ser muito maior do que TV. Ela vai ser um “life style”, uma marca que, assim como Disney ou Discovery, quando você liga você já sabe o que esperar do produto.

Como você viu a agressão ao repórter Pedro Duran, da CNN, durante ato em apoio ao presidente Bolsonaro no domingo? O que representa para a mídia no Brasil?
Acho lamentável ver como o trabalho dos jornalistas no Brasil está sendo encarado. Há também um aspecto humano: nenhum trabalhador que está cumprindo o seu dever deveria ser hostilizado daquela forma. Olhando de uma perspectiva mais macro, da incompreensão de uma pequena parte da população brasileira do trabalho da imprensa, é muito triste. A imprensa livre precisa ser respeitada, como todas as outras instituições. Infelizmente, isso é algo que não se restringe à CNN, é algo que atinge a imprensa como um todo. O trabalho está sendo mal interpretado e eles estão subindo o tom de forma inadmissível.

Houve alguma preocupação da CNN em noticiar o que houve com o repórter no domingo? Foi tímida a divulgação do fato pelo canal. Não merecia mais destaque?
Quando você tem um fato como esse, há várias coisas a levar em conta. Primeira delas, o profissional que foi agredido. O que ele gostaria que se fizesse. Muitas vezes não dar exposição ao fato é não dar munição para que isso volte a acontecer. Porque as pessoas que fazem isso, elas têm um fã-clube que apoia esse tipo de iniciativa. Saem como heróis. E isso reforça um comportamento. Por isso, a delicadeza na forma de abordar o fato. Para que não se torne uma coisa pior ainda e seja gatilho para outras ações similares.

Algo que provocou muita discussão no primeiro ano da CNN foi a preocupação, por um lado, de ser pluralista e dar voz a todo tipo de opinião, e ao mesmo tempo acabar dando voz a posições que se mostraram negacionistas da ciência, posições extremadas politicamente. Como você enxerga esta questão?
Isso é um reflexo do Brasil hoje. Como eu gostaria de conduzir isso de agora em diante? Mostrar pluralidade de ideias com civilidade. Mostrar que as diferenças de opinião podem conviver e gerar um debate produtivo. É isso que a gente busca. Não vamos passar por cima dos fatos e da verdade porque saiu da boca de uma pessoa ou de outra. A gente vai corrigir qualquer inverdade. A intenção de colaborar com um país tão polarizado é mostrar que as diferenças podem conviver de uma forma saudável e propositiva. Sou uma grande entusiasta dos debates de opinião, mas debates com moderação, civilidade, verdade e fatos, acima de tudo. Com fair play, com opiniões embasadas em fatos é o caminho.

O dono da CNN, Rubens Menin, esteve no jantar de empresários com o presidente Bolsonaro, em abril, e disse: “Foi uma conversa boa, eu gostei, me deu tranquilidade”. A proximidade do Menin com o governo Bolsonaro não influencia ou pode influenciar a cobertura do canal?
Nós temos total liberdade editorial no canal. O Rubens é o dono da CNN Brasil, mas não tem influência sobre o editorial da CNN. É um homem admirável, de sucesso, a opinião dele obviamente tem que ser ouvida, como a de outros empresários, que se destacam nos seus ramos, mas não obrigatoriamente isso vai ser refletido na linha editorial da CNN. Muita gente quer saber para onde vai a CNN. É incrível como as pessoas têm essa expectativa, o que não deveria ocorrer, porque a gente faz jornalismo e é imparcial. Está todo mundo esperando: ‘A CNN vai cair pra que lado?’ Eu sinto decepcioná-los: a CNN não vai cair para lado nenhum. Nem para o lado do governo, nem para a oposição.

Fala-se muito que um dos motivos da saída de Douglas e a sua contratação seria a necessidade de enxugamento de despesas no canal. É verdade?
Sobre o que levou à saída do Douglas, não sei. Sobre o canal, o que eu posso dizer é que a gente está em expansão. E otimização de recursos não é corte. Usar o mesmo recurso para crescer é objetivo de qualquer gestor. Mas cortar custos definitivamente não está no meu radar. Está no meu radar crescer cada vez mais com menor custo. Já estou falando de contratações.

É normal que, havendo troca no comando de uma empresa jornalística, que os principais jornalistas que estão subordinados ao chefe sejam trocados. Isso está no seu radar?
Não. O comando do jornalismo da CNN continuará exatamente o mesmo. Tive uma feliz surpresa com o Américo (Martins) e o (Leandro) Cipoloni. Já era admiradora do trabalho que realizaram neste primeiro ano da CNN.

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Ricardo Antunes

Ricardo Antunes

Ricardo Antunes é jornalista, repórter investigativo e editor do Blog do Ricardo Antunes. Tem pós-graduação em Jornalismo político pela UnB (Universidade de Brasília) e na Georgetown University (EUA). Passou pelos principais jornais e revistas do eixo Recife – São Paulo – Brasília e fez consultoria de comunicação para diversas empresas públicas e privadas.

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