Por Ricardo Antunes — Tive a oportunidade de passar aqui no hospital e falar rapidamente com o nosso querido João Caixero de Vasconcelos Neto, um dos maiores tricolores que conheço. Joca foi um dos comandantes da chamada “época de ouro” do nosso Santinha nas décadas de 70 e 80. Ele teve duas fraturas ao pegar em um peso na sua casa e terá que fazer um novo procedimento cirúrgico.
Vai passar o ano novo descansado e na primeira semana de 2022 já deve está em casa, junto aos seus familiares. Pediu que eu mandasse um abraço a todos os amigos e ficou muito feliz de me rever.
É um dos personagens do documentário que estou fazendo sobre o time do Nordeste que assombrou o Brasil em 75, 77 e 79.
Nesse período tivemos algo inédito. Dois jogadores, atuando em um time da nossa região, foram convocados a vestiram a amarelinha. Givanildo, nosso grande capitão e Nunes, o “cabelo de fogo” do Arruda.

Em 1974, por questões políticas, nosso Ramon da Silva Ramos, não foi a Copa de 74, mas ficou entre os 40 convocados. Ramon, aliás, foi o artilheiro do Campeonato Brasileiro de 1973, e elogiado por Pelé que já estava se despindo do Santos.
O “mestre” Lenivaldo Aragão é quem sabe tudo desses bons tempos e também está entre os entrevistados. Com ele, outros jornalistas e jogadores como Mazinho, Fumanchu, Levir, Volney, Zico, Júnior, Pio, Leão, Palhinha, Raul etc. Naquela época, acreditem, os torcedores do Sport e do Náutico e do Santa torciam para os times locais. Era Pernambuco contra o mundo, que bonito, não?
Quem puder não esqueça de doar sangue por esses dias. É rápido, fácil e você ajuda seu semelhante. Vamos também fazer uma energia positiva para que Joca possa sair logo daqui e que corra tudo bem.
Orações também são sempre bem vindas, é claro. É o homem lá de cima quem manda em tudo e, por isso, ter fé é tão importante nessa vida.
É isso.







