Da Redação do Blog – Após seis anos, o Governo do Estado apresentou na manhã desta quarta-feira (12) a versão oficial de conclusão do inquérito que investigou o assassinato da menina Beatriz Angélica Mota, morta com 42 facadas durante uma festa num colégio particular de Petrolina.
Dizendo não ter dúvidas sobre a autoria do crime, o secretário de Defesa Social, o delegado Humberto Freire, garantiu não ter dúvidas de que o homem que já estava preso, identificado como José Pedro da Silva, é o autor do crime.
“Temos um crime em que o acusado encontra-se preso por outro crime de estupro de vulnerável, temos um acusado que, além desse histórico, narrou aos delegados que o interrogaram com detalhes a dinâmica dos fatos e isso só corroborou de fato que os elementos necessários foram alcançados para fazer o indiciamento”, detalhou o secretário.
O indiciamento foi efetivado após o cruzamento de dados genéticos encontrados na arma do crime com o banco de dados estadual. Esse cruzamento teve início em 2018, ou seja, três anos após o crime, e o perfil genético do acusado foi adicionado ao sistema em 2019.
Questionado o porquê do resultado ter sido encontrado apenas quatro anos após o início dos trabalhos, o secretário explicou que, ao longo destes anos, a amostra coletada da arma do crime precisou passar por melhorias de qualidade, uma vez que “mostrava-se misturada”.
“Tivemos também o incremento recente de profissionais com expertise na área genética e de materiais, e a aquisição de equipamentos importantes que contribuíram para que esse trabalho fosse desenvolvido, com um processo de melhoria e de padrões”, alegou ele.
Sobre a motivação do crime, o acusado teria alegado que a vítima apresentou reação de desespero ao ser abordada, e que para silenciá-la deferiu as facadas. “Quatro peritos geneticistas que assinam o laudo. Temos a prova cabal”, enfatizou Humberto Freire.







