Por Renan Ramalho de O Antagonista
Depois de conseguir anular busca realizada no escritório de José Roberto Batochio, que advogou para Lula, a OAB pediu a Gilmar Mendes para livrar da Lava Jato Pedro Serrano, lulista de carteirinha.
A força-tarefa apura se ele cometeu obstrução de Justiça por ter se reunido com José Eduardo Cardozo em fevereiro de 2015, para tentar barrar o envio de provas da Suíça contra a Odebrecht.
A OAB afirmou que a atuação dele no caso ocorreu “no exercício regular, legítimo e ético da advocacia”, pois considerava que ilegais a obtenção das provas pelo Ministério Público.
Naquele mesmo ano, a Odebrecht desistiu da anulação das provas ao fechar um acordo de colaboração.
Em sua delação, Marcelo Odebrecht disse que a contratação de Pedro Serrano tinha o objetivo de “influenciar indiretamente e obter informações sigilosas relacionadas à investigação”.