Da Redação do Blog – Uma tentativa de dopagem durante uma corrida realizada pelo aplicativo de transporte Uber foi denunciado por uma advogada de 43 anos à polícia no Recife, informa o NE10 e JC. O incidente, conhecido como “golpe do cheiro” ou “golpe do perfume“, ainda apresenta desafios para ser comprovado durante as investigações.
De acordo com a vítima, a corrida teve início por volta das 20h do dia 28 de junho, no bairro de Água Fria, na Zona Norte do Recife. A advogada relatou que ao entrar no veículo, percebeu que o motorista demorou a sair e pegou algo na porta, colocando-o no assoalho do carro. Ao chegar na Avenida Presidente Kennedy, em Olinda, o motorista pediu para que ela colocasse o cinto de segurança e começou a fechar os vidros.
A passageira solicitou que os vidros ficassem abertos, mas o condutor negou o pedido. Pouco depois, ela começou a sentir-se mal. Segundo seu relato, “de imediato comecei a sentir um cheiro estranho, doce, que começou a adormecer minha boca e fechar minha garganta”. A advogada relatou ainda que sentiu tontura e dificuldade para respirar. Ao perceber que o sinal estava prestes a fechar e o veículo diminuía a velocidade, ela desbloqueou o cinto de segurança e abriu a porta para sair.
A Polícia Civil de Pernambuco emitiu uma nota informando que as investigações sobre o caso foram iniciadas e estão em andamento até que haja esclarecimentos sobre o incidente.
O “golpe do cheiro” ou “golpe do perfume” se refere a uma prática em que supostos motoristas de aplicativos utilizam substâncias químicas com o objetivo de deixar os passageiros sonolentos, desorientados ou inconscientes, facilitando roubos ou outros crimes. Essa prática levanta preocupações sobre a segurança dos usuários de aplicativos de transporte, uma vez que é difícil comprovar a ocorrência desses casos durante as investigações.
O Outro Lado
A UBER enviou nota ao nosso Blos sobre a matéria publicada, hoje (13), sobre uma tentativa de dopagem durante uma corrida realizada pelo aplicativo de transporte. Segundo a denúncia, publicada pelo JC e também em nosso site, uma advogada de 43 anos à polícia no Recife, prestou queixa do incidente, conhecido como “golpe do cheiro” ou “golpe do perfume“. Leia, na íntegra, a nota:
“Até onde temos conhecimento, todas as denúncias sobre o chamado “golpe do cheiro” relativas a viagens no aplicativo da Uber que já tiveram a investigação concluída pela Polícia Civil, foram arquivadas, já que, de acordo com as investigações, não houve a identificação de elementos que comprovem o uso de quaisquer substâncias com o propósito de dopagem ou com o indiciamento do suposto motorista agressor.
A Uber inclusive participou de uma mesa de discussão sobre o tema com especialistas, debatendo o aumento da sensação de insegurança das mulheres criada pela reverberação de denúncias, muitas surgidas nas redes sociais e até repercutidas pela imprensa sem o acompanhamento sobre a condução dos inquéritos e a ausência de elementos de prática de crime.
De qualquer forma, a Uber trata todas as denúncias com a máxima seriedade e avalia cada caso individualmente para tomar as medidas cabíveis, sempre se colocando à disposição das autoridades competentes para colaborar, nos termos da lei.”









