Do Folha de S.Paulo – O advogado Luiz Fernando Pacheco, 51, foi encontrado morto na manhã desta quinta (2) em São Paulo. Ele foi identificado depois de 36 horas sem dar notícias a amigos e familiares. Estava desaparecido desde a noite de terça (30).
De acordo com boletim de ocorrência, a PM (Polícia Militar) e o Samu (Serviço de Atendimento Móvel) foram acionados no começo da madrugada de quarta (1º) para socorrer um homem em uma rua no bairro de Higienópolis.
Os policiais afirmam que “lá chegando, havia um indivíduo desconhecido desfalecido ao solo sendo socorrido pelo Samu”.
Uma testemunha que estava no local disse aos PMs que “viu um homem passando mal, convulsionando e com dificuldade de respirar”. Ele decidiu então acionar o socorro.
Pacheco foi levado de ambulância ao Pronto-Socorro da Santa Casa, mas não resistiu. Ele morreu à 1h40 de quarta.

O advogado estava sem documentos, e sua identificação só foi feita no dia seguinte, depois de exame papiloscópico realizado pelo Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt.
O resultado saiu às 8h desta quinta, quando familiares e amigos foram, então, informados do óbito.
As circunstâncias da morte ainda estão sendo investigadas pela polícia.
O trajeto de Pacheco até um bar em que encontrou outras pessoas já foi refeito, com auxílio de câmeras. O taxista que o transportou foi ouvido, bem como outras testemunhas.
Às 00h06 da quarta, antes de parar de escrever aos amigos, Pacheco enviou uma mensagem em um grupo que logo apagou para, em seguida, dizer: “Desculpe os erros, tomei metanol”.
A mensagem está sendo tratada com cuidado, e sendo até agora considerada uma brincadeira. Amigos e familiares aguardam o resultado de exames toxicológicos que podem ajudar a esclarecer as causas da morte.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), manifestou pesar pela morte em nota divulgada nesta quinta-feira (2)








