Por Ricardo Antunes
Os advogados pernambucanos acusados de propagarem notícias falsas nas redes sociais, com objetivos eleitorais, se disseram “surpresos” com a notícia, e contra a representação eleitoral feita pelo DEM, junto ao Tribunal Regional Eleitoral.
José Maria da Silva disse que se sentia “indignado com o fato, e jurou que desconhecia que a matéria era “fake news”, embora tenha compartilhado a publicação, como mostra o print abaixo. “Como professor, sou a favor do debate e não da censura.
Eles poderiam me notificar ou me avisar”, afirmou o advogado, que foi ouvido pelo Diário de Pernambuco, e que, agora, deve ficar mais atento ao que espalha nas redes sociais.
Professor conceituado no meio jurídico, ele é pai do advogado e militante do PSOL, Pedro Joseph, que não ficou satisfeito com a reportagem do Diário e prometeu uma nota.
Outro acusado, Barreto Canuto, negou que tenha filiação partidária, mesmo compartilhando notícias de um site do PSOL, e jura que nunca fez “ativismo político”.
Ele afirmou ainda que só pretende se pronunciar quando tomar conhecimento da representação. Além da representação, o MEC acionou a Polícia Federal para investigar o caso. Um dos sites foi criado no Piauí por um professor do PSTU.
Vale lembrar para quem não sabe, ou finge não saber: compartilhar notícia falsa também é crime.






