Por Ricardo Antunes – O presidente Jair Bolsonaro decidiu ir ao debate marcado para domingo (28), organizado por um pool de veículos de comunicação formado pelas TVs Bandeirantes e Cultura, jornal Folha de S. Paulo e Portal Uol. O suspense terminou há poucos minutos. Com a decisão, o Palácio do Planalto determinou a permanência do escalão avançado (escav) que já está em São Paulo onde a equipe de auxiliares acompanhou a agenda presidencial nesta sexta-feira.
Mais cedo, Bolsonaro disse, em entrevista ao programa Pânico, que ainda estava em dúvida quanto à sua participação no debate: “Num momento achei que não deveria ir, mas agora acho que devo ir. Mas vou ser fuzilado. Sou um alvo compensador”, afirmou.
Com a ida de Bolsonaro ao debate, também deve ser confirmada a presença de Luiz Inácio Lula da Silva. O candidato do PT havia condicionado sua participação à presença do presidente.
A dúvida de Bolsonaro em comparecer faz sentido. Auxiliares do presidente calculam que qualquer ganho que ele venha a ter no debate será anulado pelo desgaste que vai sofrer.
Para Bolsonaro, a presença é realmente arriscada. Como presidente da República, tende a ser atacado por todos os concorrente e, principalmente, por Ciro Gomes, o mais agressivo deles, e Lula, seu adversário mais forte.
Não ir também poderia causar prejuízos à campanha pela reeleição, já que Bolsonaro é duramente criticado por fugir de confrontos diretos com seus adversários desde a eleição de 2018.
O domingo promete.