Da Redação do Blog – O vice-presidente brasileiro Geraldo Alckmin vem sendo criticado após aparecer ao lado do terrorista, líder do grupo Hamas, Ismail Haniyeh, que atua na Palestina. Alckmin foi ao evento de posse do novo presidente do Irã, o mesmo evento que contou com a presença de muitos integrantes de grupos considerados terroristas e organizações islãmicas.
Imagens divulgadas pela agência Reuters mostram Alckmin e Haniyeh a poucos metros de distância, sem qualquer interação entre eles. A assessoria do vice-presidente brasileiro informou que seu esquema de segurança permaneceu inalterado, apesar das preocupações do governo.
Haniyeh e seu guarda-costas foram mortos por volta das 2h da manhã (horário local) desta quarta-feira em uma residência para veteranos de guerra no norte de Teerã. Os Guardas Revolucionários do Irã atribuíram o ataque a um “projétil guiado por via aérea”.

Condenações
O Hamas condenou o assassinato como um “ataque sionista”, enquanto o Exército israelense não comentou a alegação. O conselho supremo de segurança nacional do Irã está deliberando sobre uma estratégia de reação.
Haniyeh era um antigo líder político do Hamas e um dos principais interlocutores do grupo com o Egito e o Catar. Ele também havia atuado como primeiro-ministro da Autoridade Palestina entre 2006 e 2014.
O assassinato de Haniyeh ocorreu durante a visita de Alckmin ao Irã para representar o Brasil na posse do novo presidente. O vice-presidente brasileiro cumpriu normalmente o restante de sua agenda, incluindo um encontro com o presidente Pezeshkian e uma reunião na Câmara de Comércio. Seu retorno ao Brasil está previsto para esta quinta-feira.
As autoridades iranianas estão investigando as circunstâncias do assassinato e a possível origem do projétil. A morte de Haniyeh aumenta as tensões na região e levanta preocupações sobre as consequências para as relações entre o Irã e Israel.
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