Por Fábio Serapião e Helena Mader, da Crusoé — Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, contratou o escritório do advogado Paulo Emílio Catta Preta para atuar no caso do “rachadinha” da Alerj. Ele também trabalha para a família do miliciano Adriano da Nóbrega, morto em fevereiro durante uma operação policial na Bahia.
Catta Preta disse que foi procurado por familiares de Queiroz na semana passada, antes, portanto, da deflagração da Operação Anjo. “Desde hoje, estamos atuando formalmente na defesa dele e da família. Estou tentando pegar cópia da decisão para saber exatamente o que fazer”, explicou. “Eles estavam sem advogado e queriam que eu passasse a atuar no caso das rachadinhas.”
“Em geral, a regra é a gente pedir revogação e habeas corpus. Já me parece de toda forma, desde já, uma prisão excessiva pela questão do câncer e porque ele é de grupo de risco para a Covid”, argumentou.
Perguntado se a contratação pela família de Fabrício Queiroz tem relação com sua atuação no caso do miliciano morto, Catta Pretta disse que “pelo que eu fiz no caso Adriano, é possível que sim”.