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Antes de ajuizar Recuperação Judicial, empresa deve tentar negociar com seus credores

Segundo dados colhidos pela empresa Boa Vista os pedidos de recuperação judicial em maio de 2020 aumentaram 68,6% em relação ao mesmo período do ano passado, mas ela não deve ser vista como uma panaceia.

Ricardo Antunes Por Ricardo Antunes
17/08/2020 - 18:49
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Por Luiz Deoclecio Fiore de Oliveira e Eduardo Roque — O instituto da Recuperação Judicial trazido pela Lei 11.101/2005 tem por objetivo preservar a operação da empresa como fonte produtora de recursos numa situação de crise, mantendo os empregos por ela gerados e atendendo o interesse dos credores, tudo isso de forma a cumprir sua importante função social.

 

Segundo dados colhidos pela empresa Boa Vista os pedidos de recuperação judicial em maio de 2020 aumentaram 68,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Não é difícil concluir que tal situação deveu-se à pandemia de COVID-19 que impactou globalmente a economia, sendo muito sentida no Brasil, que acabara de emergir de uma crise econômica.

Importa salientar, no entanto, que a Recuperação Judicial não pode ser encarada como uma panacéia, esse remédio deve ser utilizado desde que a empresa tenha envidado todos os esforços para realizar extrajudicialmente acordos com seus credores, seja por uma Recuperação Extrajudicial ou mediante acordos individuais.

A crise é universal e com ela surgiram diversas alterações legislativas para que a empresa possa se manter ativa, o que por si só já deveria dar fôlego às empresas e evitar o ingresso judicial.

Há decisões que já caminham no sentido de que para que seja recebida a recuperação judicial, o devedor necessita demonstrar que buscou soluções alternativas para resolução dos conflitos.

Não se pode negar o direito ao acesso à justiça, porém há decisões que já caminham no sentido de que para que seja recebida a recuperação judicial, o devedor necessita demonstrar que buscou soluções alternativas para resolução dos conflitos.

Nesse sentido, recente decisão da 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, indicou que o Poder Judiciário deve aceitar o pedido do processamento judicial, nas palavras do Juiz de Direito Paulo Furtado de Oliveira Filho: “apenas em caso de insuperável necessidade, devidamente justificada, quando incapaz de obter uma adesão da grande maioria dos credores, mesmo tendo se empenhado na negociação, o devedor poderá se valer da recuperação judicial, por ser o meio mais oneroso aos credores, ao Estado, e à sociedade.

Diante desse precedente judicial devemos então analisar o cenário que as empresas brasileiras se encontram e como elas devem se organizar para que a Recuperação Judicial seja a última alternativa.

Atualmente as pequenas e médias empresas são as mais afetadas neste momento de crise global, principalmente no Brasil, onde não temos uma política de crédito que facilita a captação de recursos em situações críticas, como atualmente.

Atualmente as pequenas e médias empresas são as mais afetadas neste momento de crise global.

O índice de empresas endividadas, divulgado pela Serasa Experian, desde que foi criado em março de 2016 até a última apuração em dezembro de 2019, teve um aumento de 45%, com 6,1 milhões de empresas inadimplentes. Os valores de dívidas negativadas passaram de 77 bilhões para 115,8 bilhões de reais no mesmo período.

Os sintomas da crise econômico e financeira, iniciam-se geralmente pela redução da capacidade de honrar com os compromissos financeiros, junto aos funcionários, fornecedores e instituições financeiras, levando a rupturas e deficiências na produção e entrega dos produtos e serviços.

As principais causas que geram a crise nas empresas, muitas vezes se dão por falta de planejamento, controle financeiro e estratégia de mercado. Estamos tratando de empresas na maioria de origem e controle familiar não acostumadas com modelos de negócio  mais profissionais.

Podemos então buscar as causas, antes mesmo de falar em negociação, renegociação, recuperação judicial ou recuperação extrajudicial; mudanças culturais devem ser feitas.

Atualmente a condução de um negócio não permite a centralização de controle pelo dono, é necessário delegar funções vitais de gestão das empresas para profissionais especializados. Deve-se entender o mercado, saber o ciclo de vida dos serviços e produtos que são oferecidos, desenvolver e inovar o negócio.

As principais causas que geram a crise nas empresas, muitas vezes se dão por falta de planejamento, controle financeiro e estratégia de mercado.

Qualquer medida que venha a ser tomada para solução de crise, combaterá os sintomas, porém antes de se chegar a esse ponto é preciso atacar as causas e fatalmente se perceberá que o ciclo de vida de algumas empresas se acabou. O mercado não da segunda chance para quem chega atrasado.” O portão fecha”.

Se os empresários das PMES  se conscientizarem no momento adequado e tiverem um termômetro calibrado, com acompanhamento diário do negócio e que lhes forneça informações sobre sua capacidade de geração de caixa, a presença e importância do seu produto no mercado e como se organizou para ter uma rentabilidade planejada, caso haja alguma dificuldade, a solução tende a ser mais fácil.

Se, mesmo com toda a profissionalização do seu negócio a crise se aprofunda, negociar com seus credores é mandatório para em último caso buscar a Recuperação Judicial.

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Ricardo Antunes

Ricardo Antunes

Ricardo Antunes é jornalista, repórter investigativo e editor do Blog do Ricardo Antunes. Tem pós-graduação em Jornalismo político pela UnB (Universidade de Brasília) e na Georgetown University (EUA). Passou pelos principais jornais e revistas do eixo Recife – São Paulo – Brasília e fez consultoria de comunicação para diversas empresas públicas e privadas.

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