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Home Economia

Aplicação no exterior atrai brasileiros em busca de ganho maior

Ricardo Antunes Por Ricardo Antunes
21/10/2019 - 10:24
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Por João Sorima Neto de O Globo

 

O advogado Diego Lopes Carvalhar, de 34 anos, aplicou este ano 20% de seus recursos disponíveis em ações de empresas de ponta que estão desenvolvendo a rede de telefonia 5G. Também investiu parte do dinheiro em papéis de uma companhia que pesquisa produtos à base de cannabis. São empresas inovadoras, mas suas ações não estão disponíveis na Bolsa brasileira . Carvalhar foi buscar esses investimentos nas Bolsas americanas.

— Também invisto em ações no Brasil e uma parte em renda fixa, nos títulos do Tesouro Direto. Mas acredito que posso ter um retorno melhor, a longo prazo, se não ficar restrito ao mercado brasileiro. É uma forma de diversificar — conta o advogado.

 

Carvalhar integra uma legião de brasileiros que está começando a diversificar seus investimentos em ativos no exterior. Uma parte desses investidores prefere aplicar os recursos diretamente em ações de empresas americanas como Apple, Facebook ou Netflix, ou busca ajuda de um gestor por meio de fundos de investimento.

 

Mas há também a opção de aplicar em ações de empresas brasileiras emitidas no exterior, os chamados Brazilian Depositary Receipts (BDRs), em títulos de dívida emitidos por empresas (os bonds ) ou títulos emitidos por governos.

 

Levantamento da Economática mostra que o número de fundos que têm algum tipo de investimento no exterior subiu de 90 para 802 em dez anos. São majoritariamente fundos multimercados (que podem aplicar os recursos em ações, juros ou moedas), de ações ou renda fixa. E o total de recursos alocados passou de R$ 2 bilhões para R$ 140 bilhões — um salto de mais de 70 vezes.

Além disso, alguns desses produtos tem tíquete inicial em R$ 200. Nas chamadas corretoras digitais, é até possível começar a investir no exterior sem valor mínimo.

Realidade inédita

Quando a taxa básica de juros (Selic) brasileira girava na casa de 20% ao ano, não valia a pena procurar alternativas no exterior. O ganho na renda fixa era muito bom, e o risco, baixo. Agora, com a Selic em 5,5% ao ano, os investidores têm de correr mais riscos para obter um rendimento melhor.

— Estamos vivendo uma realidade inédita, do ponto de vista dos juros. Estamos com as mais baixas taxas historicamente no Brasil e, a curto prazo, elas devem ser revisadas para baixo, e o juro real ficar próximo de zero — diz Jorge Ricca, gerente executivo da BB DTVM, a gestora do Banco do Brasil.

 

 

Ele observa que os chamados fundos globais, que podem ter ativos de diferentes países, são pouco influenciados por fatores internos do Brasil. E lembra que, como a aplicação é feita em dólar, o investidor ganha se a moeda americana se valoriza.

No BB, com R$ 200 é possível aplicar em fundos que alocam 20% em ativos no exterior. O que mais chama a atenção é um fundo de ações em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU). Em sua carteira há BDRs e ações de empresas estrangeiras que têm a chancela da ONU por promover políticas de igualdade de gênero. Em 12 meses, o retorno é de 36%.

No Itaú USA Asset Management, com sede em Nova York, uma equipe de 30 pessoas elabora estratégias e buscam produtos nos mercados internacionais.

 

Em 2015, eram R$ 14 bilhões aplicados. Hoje, já são R$ 47 bilhões. Entre os produtos oferecidos, está o Itaú Seleção Multifundos, um multimercado que aplica em cotas de outros fundos. A aplicação inicial é de R$ 500. O retorno, em 12 meses, está em 9,40%.

— Hoje ficou mais fácil e menos burocrático para o brasileiro investir no exterior. Ele abre uma conta no exterior no Itaú, manda reais e o dinheiro é convertido em dólares e aplicado. O Imposto de Renda é recolhido no Brasil — explica Charles Ferraz, CEO da Itaú USA.

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), órgão que regula o mercado de capitais brasileiro, permite que fundos apliquem até 20% do patrimônio em ativos no exterior.

 

Há outra família de fundos autorizados a aplicar até 40% fora do país, e, para quem tem R$ 1 milhão em investimentos — o chamado investidor qualificado — é possível aplicar até 100% dos recursos em ativos estrangeiros.

Na Bradesco Asset Management (Bram), há 21 produtos que aplicam no exterior, além dos multimercados. Estes, segundo o superintendente executivo da Bram, Ricardo Eleutério, são o principal veículo para quem procura ativos no exterior. Ele conta ter observado a migração de clientes da renda fixa para esse tipo de produto:

— Hoje, 30% dos ativos aplicados em renda fixa recebem juros negativos no mundo. No Brasil, a perspectiva é de queda dos juros. E o retorno dos títulos de dívida de empresas, em dólar, chega a 3,5%, 4%.

 

Atenção às taxas

 

Na Avenue Securities, fundada por brasileiros e com sede em Miami, o investimento é feito em minutos. Não há aplicação mínima. A corretora começou a operar há quatro meses e já tem mais de 22 mil contas.

 

Como ocorre nas gestoras digitais, o investimento é feito eletronicamente, em reais, que são convertidos em dólar. Não há taxa de administração, mas são cobradas taxas de corretagem, de US$ 2,50 a US$ 10, conforme o valor aplicado.

 

— Tudo no Brasil é globalizado, menos os investimentos. Agora isso está mudando — afirma Roberto Lee, presidente da Avenue.

 

 

Mas é preciso ter em mente que essas aplicações estão sujeitas à variação das Bolsas internacionais e a oscilações do câmbio, sendo mais indicadas para investidores de perfil arrojado.

 

Miguel Ribeiro de Oliveira, diretor da Associação Brasileira de Executivos de Finanças (Anefac), lembra ainda que é preciso considerar as taxas cobradas. A taxa de administração costuma girar em torno de 2%. Alguns fundos ainda têm a chamada taxa de performance, que pode chegar a 20%.

 

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Ricardo Antunes

Ricardo Antunes

Ricardo Antunes é jornalista, repórter investigativo e editor do Blog do Ricardo Antunes. Tem pós-graduação em Jornalismo político pela UnB (Universidade de Brasília) e na Georgetown University (EUA). Passou pelos principais jornais e revistas do eixo Recife – São Paulo – Brasília e fez consultoria de comunicação para diversas empresas públicas e privadas.

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