Da redação do Blog – Pela primeira vez na história do Miss Brasil para o Miss Universo, o título veio para Pernambuco. Luana Cavalcante, de 25 anos, destacou-se entre as 27 candidatas de cada estado brasileiro, após Pernambucana bater na trave por três vezes, ficando em segundo lugar em 1958, com Sônia Maria Campos, que perdeu para a carioca Adalgisa Colombo. Em 1959, com Dione Oliveira, que foi vice de Vera Ribeiro, também do Rio de Janeiro; e, em 1984, com Suzy Rego, que ficou atrás da Miss São Paulo, Ana Elisa Cruz.
A grande final aconteceu nesta quinta-feira (19), onde Gabriele Marinho, de Alagoas, ficou em 2º lugar, e Maria Fabiana Mata, do Rio de Janeiro, garantiu a 3ª posição.
Um detalhe importante foi a presença de Deise Nunes de Souza entre os jurados desta edição. Deise, que fez história ao ser a primeira mulher negra a conquistar o título de Miss Brasil, em 1986, trouxe uma representatividade significativa aos 70 anos do concurso. Além disso, houve uma homenagem à primeira eleita brasileira Miss Universo, Ieda Maria Vargas, em 1963, marcando a noite como um tributo à história do Miss Brasil.
Luana também fez história, sendo a primeira miss mãe a vencer o concurso. A miss iniciou sua carreira aos 13 anos e passou por cerca de 35 países, como França, Itália, Grécia, Turquia e Tailândia, trabalhando como modelo. Agora, ela se prepara para representar o Brasil no Miss Universo, que acontecerá no dia 16 de novembro no México.
Essa edição também trouxe uma mudança importante, sendo a primeira a aceitar mulheres casadas, mães e acima de 18 anos, sem limite de idade. Desde 2021, o concurso também permite a participação de mulheres trans, como foi o caso de Rayka Vieira.
O evento deste ano contou com a participação de ícones como a atual Miss Universo, Sheynnis Palacios, da Nicarágua, e misses brasileiras notáveis como Nathalia Rodrigues (Miss Brasil 2007), Jakelyne Oliveira (Miss Brasil 2013), e Bianca Lopes (Miss São Paulo). 2019 e 2021).