Da Redação do Blog – Em 2019, o então deputado federal João Campos (PSB) votou contra o novo Marco Legal do Saneamento Básico, legislação que busca ampliar os investimentos no setor e garantir a universalização dos serviços até 2033. Agora, com Recife enfrentando graves problemas de alagamento, a decisão volta a ser alvo de críticas.
Nas redes sociais, internautas apontam que a cidade ainda sofre com baixa cobertura de esgoto e perdas elevadas de água tratada. “Agora, o recifense está colhendo por ter votado nele”, comentou uma usuária, associando o caos urbano à falta de investimentos na área.
De acordo com o Instituto Trata Brasil, apenas 44% da população da capital pernambucana tem acesso à coleta de esgoto, e 75% do que é coletado recebe tratamento adequado. Além disso, Recife perde 60,1% da água distribuída, um índice alarmante se comparado à média nacional de 37,8%.
Especialistas afirmam que o novo marco do saneamento poderia atrair investimentos privados para melhorar a infraestrutura, mas a decisão de João Campos e outros parlamentares contrários à medida manteve as dificuldades no setor.
Diante das recentes enchentes, cresce a pressão sobre a gestão municipal para adotar soluções mais efetivas.