Por Luiz Roberto Marinho – O ex-presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria) Armando Monteiro Neto, atualmente consultor da entidade, classificou nesta quarta-feira (9) como agressão e ameaça externas a sobretaxação de 50% sobre as importações brasileiras anunciada pelo presidente norte-americano Donald Trump.
Defendeu uma união nacional contra a sobretaxação, acima de ideologias e da polarização política reinante no país, porque, segundo ele, são as empresas brasileiras e o emprego que estão ameaçados com a medida de Trump, que vê como “uma postura autoritária”. Na sua visão, “é necessária uma unidade nacional, porque é o Brasil que está sendo penalizado”.
Sem citar o alinhamento ideológico e a simpatia de Trump pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, mencionado pelo presidente americano na carta ao presidente Lula como vítima de “caça às bruxas”, Armando Monteiro Neto, ex-senador, ex-deputado federal por três mandatos, ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e ex-candidato ao governo de Pernambuco, disse que a sobretaxação é “clara e eminentemente política”.
“Trump está promovendo uma punição comercial por uma motivação política. É inaceitável confundir comércio com política. Trata-se de um episódio inédito em relações econômicas bilaterais”, pontuou o ex-presidente da CNI.









