Com informações do Site BR18
O assessor de Assuntos Internacionais da Presidência, Filipe G. Martins, voltou novamente sua artilharia de cunho medieval contra o “establishment” ao defender pelo Twitter nesta madrugada, 18, que o presidente da República “exponha a podridão do sistema e peça mais engajamento popular”.
Numa sequência de 11 tuítes, coroado com o lema em latim ” Deus Audaces Sequitur (A sorte acompanha os audazes), Filipe afirma que “os donos do poder” optaram em investir “na mentira, inventando um tal bolsonarismo, suposta ameaça a democracia”.
Diz ainda que “o feitiço foi quebrado e essa estratégia (de ataque) só funciona com pessoas fracas”.
Invoca também “a eterna vigilância” como “condição que, quando descumprida, tem na servidão, ao mesmo tempo, a consequência de servidão, ao mesmo tempo, a consequência de seu crime e a punição de sua culpa”.
Essa frase, já atribuída ao ex-presidente norte-americano Thomas Jefferson, foi usada por vários teóricos políticos em contextos abolicionistas no século 19.
“Todo o mundo já ouviu que o Brasil só dará certo quando os brasileiros compreenderem que não devem participar da política somente de 4 em 4 anos e que é necessário manter os políticos sob constante vigilância, cobrando-os a cada decisão.
O que há de autoritário nessa velha idéia? “, questiona Martins, tangenciando o aval dado por Jair Bolsonaro à mensagem de internet reproduzida a aliados em grupos de WhatsApp sobre uma suposta desconstrução das instituições democráticas pelo “sistema” que “claramente” deixariam o País “ingovernável”, “A continuar tudo como está, as corporações vão comandar o governo Bolsonaro na marra” e, “na hipótese mais provável”, diz o texto, “o governo será desidratado até morrer de inanição, com vitória para as corporações”, afirma o autor da mensagem endossada pelo presidente.







